A nova cara do HB20 aposta em linhas horizontais, em um arranjo semelhante ao do Volkswagen Polo, que deve mudar ainda neste ano. Antes, o hatch tinha faróis com formatos triangulares e uma grande “boca” posicionada logo abaixo, seguindo até o para-choque. Na linha 2023, os faróis são retangulares, nivelados na altura da primeira sessão da grade bipartida. As setas foram posicionadas próximas aos faróis de neblina.

Na traseira, a Hyundai instalou novas lanternas interligadas, mas apenas as extremidades são iluminadas. O recorte da tampa do porta-malas mudou, assim como o para-choque traseiro, que também recebe as luzes de seta.

As imagens oficiais confirmam outra remodelação profunda no carro que já foi um dos mais vendidos do Brasil e também tenta aplacar as críticas que o hatch vinha sofrendo desde o lançamento em 2019.

Os faróis estão menos recortados e a grade passa a ser dividida em duas partes por uma barra pintada na cor da carroceria. Nas versões mais caras, o acabamento será em preto brilhante. Na porção inferior, a grade está ainda mais larga, não escondendo a inspiração no SUV Tucson vendido no exterior.

Um deles deve utilizar materiais sustentáveis no interior, como lã, seda e tecidos recicláveis a exemplo do novo Range Rover, também do grupo JLR. Além disso, detalhes em cerâmica, pedra e vidro também fazem parte dos planos da Jaguar para esse SUV. Algo bem parecido com a parte interna do BMW iX. A ideia é satisfazer os motoristas da China e dos Estados Unidos.

Já o menor dos três lançamentos deve ter um design semelhante ao do Range Rover Sport. A diferença está nos estilos de carroceria, que devem ser oferecidos em três e cinco portas. Aliás, esse planejamento de eletrificação deve estar alinhado com a própria Land Rover, que faz parte do mesmo grupo e já prometeu lançar seis modelos movidos a eletricidade a partir de 2024.

No caso da Land Rover, a plataforma usada no Range Rover Evoque – que deve ser o primeiro elétrico da linha – é a EMA. Essa é uma das três bases criadas para modelos movidos a eletricidade no grupo Jaguar Land Rover.

Já os futuros carros elétricos da Jaguar devem usar a plataforma de alumínio chamada internamente de Panthera. Assim, o trio de SUVs terá configurações de motores elétricos simples ou duplos, tecnologia de carregamento 800V e baterias que podem ser fornecidas pela Envision AESC.

Falando em preços, há rumores de que o menor dos três SUVs elétricos custe entre 80 mil euros e 120 mil euros (valores entre R$ 430 mil e R$ 651 mil na cotação atual). O modelo principal é maior, e deve ter valor de 200 mil euros (aproximadamente R$ 1,1 milhão).

Com esse novo planejamento, o objetivo da Jaguar é vender entre 50 mil e 60 mil carros por ano a partir de 2025. Esses números são comparáveis às vendas do Land Rover Range Rover antes da pandemia.

A 296 Gran Turismo Berlinetta é um dos mais recentes carros da marca italiana e chega ao Brasil para se posicionar logo abaixo da SF90. Em vez do V8 aliado a um motor elétrico, a 296 resgata o motor V6 – o primeiro foi o Dino, em 1957. Aqui se trata de um 3.0 biturbo com 663 cv. A unidade elétrica contribui com outros 167 cv. O torque conjunto é de 75,3 kgfm.

As fotos foram feitas aparentemente em um dos pátios da fábrica de Piracicaba (SP) e mostram que o HB20 vai seguir por uma linha estética adotada em outros modelos e design mais convencional – ao menos na dianteira.

Os faróis estão menos recortados; já a grade passa a ser dividida em duas partes por uma barra pintada na cor da carroceria. Na porção inferior, a grade está ainda mais larga, não escondendo a inspiração no Tucson.

O mesmo ocorre na traseira, com lanternas igualmente inspiradas no SUV médio. Agora elas são unidas por uma barra plástica vermelha. Resta saber se ela será iluminada.

O HB20 2023 deve manter as motorizações atuais. Depois de aposentar o 1.6 aspirado, restam apenas unidades 1.0 de três cilindros. Nas opções de entrada, com aspiração natural, são 82 cv e 10,2 kgfm. Com turbo, potência e torque sobem para 120 cv e 17,5 kgfm.

Nos dois casos, é possível acoplar o motor a uma caixa manual de cinco marchas. Versões com turbo podem ser equipadas ainda com câmbio automático de seis. Falta descobrir como será o desenho do sedã.