Autor: R2Digital

  • Ford revela caminhonete elétrica retrô com torque e potência de Mustang Mach-E GT

    Ford revela caminhonete elétrica retrô com torque e potência de Mustang Mach-E GT

    A eletrificação nas picapes é uma realidade. Ford F-150 LightiningChevrolet Silverado EV e Tesla CyberTruck são alguns modelos que prometem massificar este tipo de veículo – pelo menos nos Estados Unidos. Com uma pegada mais exclusiva, mas que promete seduzir os apaixonados pelas caminhonetes eco-friendly, a Ford acaba de apresentar o conceito F-100 Eluminator.

    Ford F-100 Eluminator é baseada em um modelo 1978 da mítica picape — Foto: Divulgação

    Ford F-100 Eluminator é baseada em um modelo 1978 da mítica picape — Foto: Divulgação

    Baseada em uma F-100 de 1978, a picape é um projeto todo desenvolvido pela Ford Performance Parts e é equipada com dois motores elétricos Eluminator que juntos entregam 486 cv de potência e um torque instantâneo de 88 kgfm. Para se ter uma ideia, esses números de performance são similares aos do Mustang Mach-E GT Performance Edition, apresentado no ano passado.

    Ford F-100 Eluminator tem um interior que mistura o passado e o presente; tela da central multimídia é do Mach-E — Foto: Divulgação

    Ford F-100 Eluminator tem um interior que mistura o passado e o presente; tela da central multimídia é do Mach-E — Foto: Divulgação

    Mas não apenas nos números a F-100 Eluminator se destaca. O design também, convenhamos, é de arrancar suspiros. As rodas, por exemplo, são de 19 polegadas, têm design exclusivo e vestem pneus de alta performance 275/45 R19.

    A carroceria também utiliza uma mistura de cinza com detalhes de cor cobre, algo que só será encontrado, de acordo com a marca norte-americana, nesta caminhonete.

    Por dentro o visual também traz elementos que a tornam única. Algumas peças foram mantidas iguais à F-100 de 1978, como os vidros com acionamento manual. No entanto, a central multimídia é exatamente a mesma do Mach-E GT.

    E como não há motor sob o capô, a Ford Performance resolveu apostar na praticidade e transformar o espaço em um interessante porta-malas.

    Sob o capô da Ford F-100 Eluminator existe uma espécie de porta-malas; benefícios de não ter um carro à combustão — Foto: Divulgação

    Sob o capô da Ford F-100 Eluminator existe uma espécie de porta-malas; benefícios de não ter um carro à combustão — Foto: Divulgação

    A F-100 Eluminator é uma espécie de garota-propaganda da Ford, que tem o objetivo de nos próximos anos lançar uma série de acessórios e peças focadas na customização elétrica dos seus veículos, sejam eles novos ou antigos. Um exemplo é o motor Eluminator (US$ 3,9 mil, aproximadamente R$ 18,8 mil), que foi lançado no ano passado e rapidamente sumiu das lojas – hoje, quem deseja um, precisa encarar uma fila de espera, segundo a própria Ford.

     

  • Toyota Corolla sedã também terá versão esportiva de 304 cv, diz site

    Toyota Corolla sedã também terá versão esportiva de 304 cv, diz site

    O Toyota Corolla GR está confirmado para o Brasil na versão hatchback, com 304 cv, câmbio manual e tração integral. A fabricante ainda não tem uma versão sedã para o esportivo, mas segundo a revista japonesa Goo-Net, ela deverá sair do papel na metade de 2023.

    Enquanto o Toyota Corolla GR é rival dos hatches VW Golf R e Honda Civic Type-R, sua eventual versão sedã chegará para pisar nos calos da próxima geração do Subaru WRX STi. A publicação japonesa antecipa que a mecânica do hatch deverá ser preservada – portanto, podemos esperar os mesmos números no sedã.

    O Corolla tem visual diferente no Japão, onde aposta em um design mais esportivo — Foto: Divulgação

    O Corolla tem visual diferente no Japão, onde aposta em um design mais esportivo — Foto: Divulgação

    O motor 1.6 turbo é capaz de desenvolver 304 cv de potência e 37,7 kgfm de torque, com transmissão manual de seis marchas e tração integral. O GR é montado em uma versão reforçada da plataforma TNGA-C, com mais pontos de solda, fator que aumenta a rigidez da carroceria.

    A suspensão do hatch também foi aprimorada para melhorar o desempenho do veículo em curvas sobre qualquer tipo de piso e aumentar a estabilidade. É possível que este arranjo também seja incorporado ao sedã, segundo a publicação japonesa.

    Toyota Corolla GR hatch chega ao Brasil no ano que vem — Foto: Divulgação

    Toyota Corolla GR hatch chega ao Brasil no ano que vem — Foto: Divulgação

    Os freios a discos ventilados são perfurados, com pinças de alumínio com quatro pistões na frente e dois atrás. As rodas de 18 polegadas com pintura preta brilhante calçadas em pneus Michelin Pilot Sports 4 dão o toque final.

    Também é possível imaginar que o sedã tenha o mesmo interior do hatch. Sendo assim, ele incorpora quadro de instrumentos digital de 12,3” que inclui tacômetro e informa a pressão do turbo, a marcha que está sendo usada e o modo da tração. A tela de 8” da central multimídia oferece navegação e assistente inteligente, acionado pelo comando “Hey, Toyota”.

    O interior do Toyota Corolla GR japonês — Foto: Divulgação

    O interior do Toyota Corolla GR japonês — Foto: Divulgação

    Os bancos esportivos são de tecido e têm costura prateada contrastante e o logo GR nos apoios de cabeça. Já o volante é revestido de couro, e as pedaleiras são feitas de alumínio.

    Pelo sucesso do Corolla no Brasil, a Toyota certamente pensará com carinho antes de bater o martelo sobre a chegada do sedã esportivo. Mas isso é assunto para o futuro, já que ele não deve surgir antes de 2023.

  • Volkswagen Golf R 20 Years tem 333 cv e é mais caro que um BMW Série 3 no Brasil

    Volkswagen Golf R 20 Years tem 333 cv e é mais caro que um BMW Série 3 no Brasil

    A Volkswagen apresentou oficialmente nesta quinta-feira o Golf R “20 Year”, que celebra os 20 anos da versão mais esportiva do hatch. Os europeus já podem encomendar o modelo, que será vendido durante apenas um ano, por 59.990 euros (aproximadamente R$ 305 mil, em conversão direta). O valor é um pouco mais alto que um BMW Série 3 de entrada no Brasil, que atualmente parte de R$ 296.950.

    O Golf R comemorativo é equipado com o mesmo motor 2.0 turbo de quatro cilindros e injeção direta de combustível (apenas gasolina) que equipa o Golf R comum. No entanto, o propulsor gera 13 cv a mais, chegando aos 333 cv de potência máxima. De acordo com a Volkswagen, a aceleração de zero a 100 km/h acontece em apenas 4,6 segundos (0,1 s menos que o Golf R normal) e a velocidade máxima é limitada eletronicamente a 250 km/h.

    Para extrair mais performance deste bloco de dois litros, a engenharia da Volkswagen trabalhou no funcionamento do turbocompressor com o objetivo de entregar respostas mais rápidas, mantendo o motor “cheio” especialmente nas retomadas.

    Volkswagen Golf R 20 Years é equipado com motor 2.0 turbo de 333 cv  — Foto: Divulgação

    Volkswagen Golf R 20 Years é equipado com motor 2.0 turbo de 333 cv — Foto: Divulgação

    A transmissão é a já conhecida, consagrada e cultuada DSG automatizada de dupla embreagem de sete velocidades. No entanto, para apimentar ainda mais a condução foi feito um retrabalho para sentir mais os engates das marchas. A tração é integral.

    Volkswagen Golf R 20 Years tem câmbio automatizado de dupla embreagem DSG de sete marchas — Foto: Divulgação

    Volkswagen Golf R 20 Years tem câmbio automatizado de dupla embreagem DSG de sete marchas — Foto: Divulgação

    O Golf R 20 Years será oferecido nas cores azul (com rodas de liga leve de 20 polegadas na cor preta) ou branca (com as mesmas rodas, mas na cor azul). Os pneus sempre serão Michelin Pilot Sport Cup 2. Destaque para o sistema de escapamento em alumínio com quatro ponteiras.

    E antes que você se pergunte: não, o Volkswagen Golf R 20 Years não será vendido oficialmente no Brasil.

  • A história da Tesla, a empresa que revolucionou o transporte

    A história da Tesla, a empresa que revolucionou o transporte

    Você sabia que a Tesla não foi fundada pelo bilionário Elon Musk, que sem dúvidas é a figura mais famosa por trás da empresa? E que ela já ficou a dias de declarar falência? O TecMundo vai falar nesse capítulo da história da tecnologia sobre a companhia automobilística que mais dá o que falar atualmente.

    Ela tem uma história recente se comparada com a de outras empresas que já foram retratadas por aqui, mas nem por isso deixa de ser interessante. Ficou curioso? Então confira abaixo a trajetória completa da Tesla.

    Engatando a primeira:

    A Tesla começou em 2003 e veio da mente dos colegas Martin Eberhard e Marc Tarpenning. Ainda em 97, eles cofundaram a NuvoMedia, empresa que lançou um dos primeiros eReaders do mercado, o Rocket. Em 2000, ela foi vendida por 187 milhões de dólares e eles puderam embarcar em outro mercado: o de carros elétricos.

    Nascia então em Palo Alto, na Califórnia, a Tesla Motors. O nome é uma homenagem ao cientista Nikola Tesla, revolucionário em conceitos envolvendo corrente elétrica e fornecimento de energia, mas que não recebeu o devido reconhecimento na época.

    Usar eletricidade não era certeza. O objetivo principal era ter uma energia alternativa, indo de gás natural até hidrogênio. Decidida a fonte, o segundo passo era definir bem o público-alvo. Ela não queria só lançar carros que eram ecologicamente sustentáveis, mas não tinham um visual de primeira e bom desempenho. Se era pra entrar nesse ramo, era pra ser a melhor.

    A Tesla começa cheia de problemas e o primeiro é a situação dos carros elétricos. No começo dos anos 2000, a indústria tinha destruído vários projetos parecidos de veículos do tipo, como o General Motors EV1. Os culpados apontados iam desde o desinteresse do público e a dificuldade na produção de baterias de longa duração até a pressão do resto do mercado, totalmente focado nos combustíveis fósseis.

    O salvador da pátria

    A parte financeira também não ia bem, e aí que entra Elon Musk. É dele o primeiro financiamento da Tesla, de 7,5 milhões de dólares em 2004. Ele vira presidente do conselho.

    Nessa época, o Musk já era respeitado no mercado da tecnologia, mas era mais visto como um visionário cheio de grana. Ele foi tirado do cargo de CEO do PayPal em 2000 e já tinha fundado a companhia de foguetes e exploração espacial SpaceX em 2002. Em 2005 e 2006, ele fez outras contribuições em forma de investimento.

    Antes de estrear em 2006, a Tesla passou muito tempo no laboratório. Ela começou pegando emprestado um modelo que usava baterias de íon-lítio chamado Tzero, da AC Propulsion, pra servir como cobaia de conceitos. Foi nesse carro que a Tesla desenvolveu o sistema proprietário de eletrônica, motor e conector de recarga.

    O T-Zero

    Esse é outro diferencial dessa montadora. Quase tudo o que tá presente no Roadster era uma tecnologia desenvolvida do zero ou adaptada pela própria empresa. Isso aconteceu por dois motivos: pra não precisar pagar patentes e licenciamentos pras outras marcas e porque ela nunca tava satisfeita com o desempenho dessas tecnologias emprestadas.

    Pé na estrada: o Roadster

    O primeiro modelo é o Roadster, um esportivo que fazia até 350 km em uma carga e vai de 0 a 100 km/h em pouco menos de 4 segundos. Ele teve uma produção limitada e foi recebido de forma mista pela comunidade. A Tesla até processou a BBC por difamação, porque o programa Top Gear pegou pesado no review, mas perdeu a ação.

    Elon Musk e o modelo de estreia da Tesla, o Roadster

    Em 2005, ela fecha uma parceria com a Lotus pra fabricação dos carros. O israelense Ze’ev Drori assume como CEO em 2007 com a missão de tirar o Roadster do papel, e ele conseguiu. A produção começa em março de 2008 e os primeiros carros são entregues em setembro.

    O especial Model S

    O segundo carro da Tesla foi anunciado em junho. É o Model S, que custaria 50 mil dólares na versão mais básica. O visual seria especial, com projeto de Franz von Holzhausen, um dos designers por trás do visual do New Beetle.

    Model S.

    Ele é o primeiro sedan feito do zero pra ser 100% elétrico, o que deixa ele com um design bem diferenciado e até um porta-malas na parte da frente. A bateria é duas vezes maior que a do Roadster e ele saiu em várias versões, com velocidade máxima em torno de 250 km/h.

    Ele foi o primeiro modelo elétrico que liderou as vendas de carros em um país, sendo um sucesso antes na Noruega e depois virando o segundo elétrico mais vendido no mundo.

    Pedras no caminho

    Em outubro de 2008, Musk pega o cargo de CEO e toma ainda mais decisões na empresa. Mas ele não tem folga, não, porque o ano seria longo e difícil tanto pra ele quanto pra empresa.

    Para começar, a crise econômica bateu forte. Um quarto dos funcionários saiu, o governo não ajudou ela ao contrário de outras montadoras e Musk tinha certeza que fecharia as portas no fim do ano. Ele tinha que escolher entre salvar a Tesla ou a SpaceX, e entrou num ritmo frenético de negociações. Quase no Natal ele fechou um investimento salvador de 40 milhões.

    Em maio de 2009, a Tesla passa pelo primeiro recall de segurança. Foram 345 Roadsters que passaram por ajustes no sistema de parafusos das rodas traseiras. O problema foi na fabricação da Lotus e, pra solucionar, ela mandou os técnicos pra casa dos consumidores.

    Uma das estações de recarga para carros da Tesla.

    Mas não tem só notícia ruim, porque em julho deste ano é também quando a Tesla registra lucro pela primeira vez. Ela ainda consegue uma parceria com a alemã Daimler e outra com a Toyota, e garante um empréstimo com o Departamento de Energia dos Estados Unidos.

    E os fundadores originais? Eberhard foi rebaixado na empresa até ser desligado em 2008, e virou acionista. Ele processou Musk por difamação e tirar crédito dele na criação do Roadster. O processo acabou em acordo. Hoje, ele cuida de uma fornecedora de energia elétrica. Tarpenning é consultor na área automotiva e saiu junto do amigo, mas sem tanta briga.

    O poderoso Model X

    E o sonho continua com o anúncio do terceiro carro, o Model X. Ele é o primeiro modelo SUV da Tesla e tem portas que abrem pra cima. Ele comporta sete pessoas, com assentos que podem ser movidos pra dar espaço pra cargas. Ele anda 474 km sem precisar de tomada.

    O Model X.

    A oferta pública de ações da Tesla acontece em junho de 2010. No mesmo ano, ela abre a sua principal fábrica em Fremont, na Califórnia. Dois anos depois ela começa a instalar as charging stations em pontos estratégicos da Califórnia. Esses pontos de recarga expressa já permitem que você faça viagens de uma costa a outra dos Estados Unidos só parando neles.

    Em junho de 2012, começa a venda do Model S. Mas quem disse que seria fácil? Em outubro do ano seguinte, um dos carros pegou fogo depois de bater em uma peça de metal de outro veículo.

    O Tesla Model S em chamas.

    O motorista foi avisado do fogo pelo sistema onboard e não se feriu. Seis casos foram registrados ao longo do ano, alguns de carros parados carregando.

    Em 2013 e de novo em crise, a Tesla quase foi vendida pra Google por 6 bilhões de dólares, mas o acordo não foi pra frente. Os CEOs Larry Page e Sergey Brin são amigos pessoais de Musk e até investiram nela no começo. Musk precisava de dinheiro desesperadamente e colocou funcionários de todos os departamentos no setor de vendas e entrega de carros.

    Novos ares e o Model 3

    Em 2015, a Tesla parece ter deixado todos esses problemsa pra trás. É o ano em que o Model X começa a ser entregue, o Model S passa as 100 mil unidades vendidas e a Powerwall é apresentada. Esse é aquele conjunto de baterias domésticas que você gruda na parede e usa pra economizar energia ou como gerador alternativo em caso de apagão.

    A Tesla Powerwall pode ser usada inclusive para carregar os veículos.

    Mas a grande estrela do ano é o sistema de piloto automático. Ele é considerado um dos grandes passos na direção de carros autônomos e usa um conjunto de câmeras e sensores ao redor do carro pra tirar o trabalho do motorista. Você pode tomar controle da direção quando quiser e atualizações constantes deixam ele sempre mais inteligente. As leis do setor ainda são debatidas e acidentes já aconteceram, então a tecnologia tem muito que evoluir.

    Mais recente modelo da Tesla, o Model 3 é um sedan de luxo de quatro portas, uma versão mais simples e acessível do Model S. Em vez de um painel complexo, o carro tem uma tela de 15 polegadas que deixa ainda mais claro que o Autopilot veio pra ficar. Ele também é considerado o mais estável e seguro da montadora. Se deu certo? A espera pra receber um Model 3 depois da encomenda chega a 18 meses.

    Model 3.

    A Tesla também tem uma fábrica chamada Gigafactory pra produzir baterias. Ela ainda está em construção em Nevada, mas já opera parcialmente. Agora em 2017, ela já mudou de nome, tirando o Motors e virando Tesla Inc., e incorporou a SolarCity, que também pertence a Elon Musk, como uma subsidiária.

    Dois grandes passos

    Em novembro de 2017, ela apresentou mais novidades. A primeira é um caminhão elétrico autônomo, o Tesla Semi, que só sai em 2019. Ele tem um visual futurista, design para economizar em bateria e dois painéis de navegação.

    A segunda é a nova geração do Roadster, com quatro assentos, mil km rodados em uma só carga e custo de 200 mil dólares. Ele promete ser o carro mais rápido do mundo quando sair, mas isso vai só em 2020. A última é um powerbank que é bonito, mas sem o padrão moderno USB-C e com baixa capacidade. Vai entender.

    A Tesla hoje já é uma das maiores montadoras dos Estados Unidos e uma das mais importantes do mundo. Ela já vale mais que várias concorrentes clássicas que pararam no tempo e deu todo um gás aos carros elétricos e autônomos, já que várias empresas resolveram investir nesses setores pra não ficarem pra trás.

    Se você quiser ver a história de outras empresas contadas aqui no TecMundo, é só deixar a sugestão nos comentários. Confira abaixo as que já apareceram neste quadro:

  • Verstappen vence na Espanha após abandono de Leclerc e é novo líder do Mundial

    Verstappen vence na Espanha após abandono de Leclerc e é novo líder do Mundial

    O holandês Max Verstappen venceu o Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1 depois de ver o rival Charles Leclerc, quando liderava com 15s de vantagem, abandonar a corrida com problemas no motor. Sergio Pérez, em segundo, e George Russell, em terceiro, completaram o pódio.

    Max anotou mais 25 pontos com a vitória, chegando ao somatório de 110 seis a mais que o segundo colocado Leclerc. Zerado na corrida, o monegasco fica com 104 pontos. Sergio Pérez é terceiro com 85, após terminar em segundo e fazer a volta mais rápida.

    Max Verstappen no Grande Prêmio de Barcelona

    A RBR também levou a melhor entre os construtores. Depois de abrir a corrida seis pontos atrás da Ferrari, a escuderia austríaca disparou na ponta com a dobradinha, indo a 201 totais.

    Os pilotos da Mercedes foram também grandes protagonistas da corrida. George Russell se garantiu no pódio e travou duras batalhas com as duas RBR. Já Hamilton terminou em quinto depois de sofrer um toque de Magnussen na largada e cair para a última posição.

    Resultado Final

    F1 — Foto: F1

    OS TRÊS PRIMEIROS

    VERSTAPPEN: “Eu saí da pista, tinha um vento que pegou na minha traseira e eu perdi o carro. Eu consegui fazer uma boa corrida e venci. Eu tentei ficar focado, essas coisas acontecem. Estou muito feliz por mim e pelo Checo”.

    PÉREZ: “Estou muito feliz por estar a primeira vez no pódio aqui na Espanha. Foi apertado, mas fico feliz pela equipe. A gente estava em uma estratégia diferente, então deixei o Max passar. Eu achei que poderia passar mais rápido para não perder muito tempo atrás do George”.

    RUSSELL: “Eu dei tudo que eu podia. Fizemos um trabalho incrível. Me orgulho de estar aqui. Eu tive um problema e a RBR estava no retrovisor, mas eu consegui segurar eles ali atrás. Nas últimas voltas foi muito difícil. Estou muito orgulhoso”.

    A CORRIDA

    A largada do GP de Barcelona foi agitada. Carlos Sainz, correndo em casa, não teve o desempenho que esperava e perdeu duas posições logo de cara para Russell e Pérez. Hamilton e Magnussen se tocaram e caíram para o final do grid.

    O heptacampeão mundial chegou a sugerir para a equipe que retirasse o carro da pista para poupar o motor pensando no resto da temporada, mas os engenheiros insistiram que Lewis continuasse na pista e tentasse escalar em busca de pontos.

    Na oitava volta, Carlos Sainz perdeu a traseira do carro e foi parar nas britas, caindo para a 11ª posição. Uma volta depois, Verstappen cometeu erro semelhante, caiu para a quarta posição e deixou Leclerc com vantagem confortável de quase 10s na ponta.

    O campeão mundial tentava de todas as formas, mas não conseguia passar George Russell, que defendia a segunda posição. Leclerc manteve os pneus macios por 22 voltas antes de fazer a primeira parada e seguiu na liderança.

    Atrás dele, Verstappen e Russell continuavam a travar uma dura batalha, com o jovem britânico defendendo a posição com excelência contra o holandês. Quando liderava com folga, Leclerc viu o motor da Ferrari perder potência e foi obrigado a abandonar a corrida, dando a liderança para o piloto da Mercedes.

    Russell segura Verstappen no GP de Barcelona

    Depois de Super Max ir para os boxes colocar pneus macios, Sergio Pérez conseguiu a ultrapassagem sobre George e assumiu a ponta. O bom trabalho de equipe da RBR colocou Max em primeiro lugar, que garante a liderança do campeonato mundial graças ao abandono de Leclerc.

    Depois de cair para a última posição na largada, Hamilton fez ótima corrida de recuperação e chegou para brigar pela quarta posição nas últimas voltas com Sainz e Bottas. Melhor para o gênio da Mercedes. Com duas manobras sensacionais, Lewis ultrapassou os dois e chegou à quarta posição.

    Porém, por conta de um problema no motor, Hamilton precisou tirar o pé para terminar a corrida e foi ultrapassado novamente pelo espanhol. Com larga vantagem na ponta, Max Verstappen só precisou gerir os pneus bem para garantir mais uma vitória na temporada.

  • Equipe de Fernando Alonso convida Miguel Costa para etapa especial do WSK

    Equipe de Fernando Alonso convida Miguel Costa para etapa especial do WSK

    Jovem piloto brasileiro acelera com a FA Alonso Kart, tetracampeã mundial de kart e pentacampeã europeia

    Neste fim de semana, Miguel Costa irá disputar o WSK Champions Cup no circuito South Garda, em Lonato, na Itália, com a FA Alonso Kart, equipe de kart do bicampeão de F1 Fernando Alonso. O jovem piloto continua como integrante do Sauber Karting Team, academia ligada à equipe Alfa Romeo de Fórmula 1, porém a mesma não participará desta etapa do WSK.

    “Estou muito contente pelo convite e mal posso esperar para acelerar no South Garda neste fim de semana”, disse Miguel. “É uma pista que os pilotos do grid conhecem bem, mas certamente darei o meu melhor, extraindo o melhor resultado possível e, quem sabe, conquistar uma vitória para abrir a temporada com o pé direito. Gostaria de agradecer ao Fernando Alonso e sua equipe pelo convite, bem como ao Sauber Karting Team por ter me liberado”.

    A FA Alonso Kart é uma equipe criada pelo bicampeão mundial de F1 e conta com quatro títulos mundiais de kart e cinco títulos no Europeu de Kart. A equipe do piloto espanhol já viu cinco de seus ex-pilotos chegarem à F1 e F2: Carlos Sainz, Lando Norris, Esteban Ocon, Daniil Kvyat e Oscar Piastri.

    As atividades de pista da primeira etapa do WSK Champions Cup começam nesta quarta-feira (19) com treinos livres, as baterias classificatórias ocorrerão a partir de sexta-feira (21), enquanto a pré-final e a final serão no domingo (23).

  • Segunda vitória de Theo Salomão na Copa São Paulo Light

    Segunda vitória de Theo Salomão na Copa São Paulo Light

    Campeão Brasileiro em 2020 e atual campeão da Copa Brasil na Cadete, o goiano Theo Salomão (AJEL Materiais Elétricos) vem fazendo uma ótima temporada de estreia na Júnior Menor, a primeira em que compete com motores de 125cc. E no último sábado (7), no Kartódromo de Interlagos, ele venceu pela segunda vez em quatro etapas da Copa São Paulo Light de Kart.

    A participação de Theo Salomão na rodada começou com os treinos, agora mais limitados na Copa São Paulo Light. O tempo instável, com garoa e frio, fez com que a equipe Russo Racing enfrentasse problemas de carburação nas primeiras atividades, o que foi sanado no primeiro treino da sexta-feira. Mais tarde um pouco, novamente competitivo, Salomão partiu para a sessão de classificação, quando conquistou o segundo lugar no grid de largada.

    O piloto goiano perdeu uma posição na largada da primeira bateria e, forçado a recuperar-se na prova, perdeu o contato inicial com o líder. Mais rápido na metade final da prova, Theo Salomão voltou à segunda posição e recebeu a bandeirada apenas 3 décimos de segundo atrás do vencedor.

    Na segunda prova da rodada, obedecendo a inversão do grid prevista para os cinco primeiros, o goiano largou em 4º e novamente teve uma atuação bastante decidida. Obedecendo a uma tática agressiva sugerida pelo chefe de equipe Renato Russo, um dos maiores vencedores do kartismo brasileiro, Theo Salomão atacou rápido e em menos de uma volta assumia a liderança da prova, que manteve até o final, quando recebeu a bandeirada com mais de 2 segundos de vantagem para o segundo colocado.

    Com 20 pontos somados entre as duas baterias, Theo Salomão (AJEL Materiais Elétricos) subiu no alto do pódio de Interlagos pela segunda vez em 2022. De quebra, o goiano passou a dividir a liderança do campeonato, empatado em pontos com seu principal concorrente na disputa pelo título.

    “O Theo está em constante evolução e está aprendendo a ‘sair forte’ com os pneus ainda frios”, resume Renato Russo. “Ele é um dos poucos pilotos com chassi Bravar na categoria, uma marca nacional, enquanto a grande maioria dos pilotos compete com chassis importados. Temos recebido forte apoio da fábrica e isso também é muito importante. Acredito que chegaremos fortes para a disputa da Copa Brasil e do Campeonato Brasileiro”, finaliza.

    Além da Russo Racing nas competições nacionais e em São Paulo, Theo Salomão recebe atendimento de igual qualidade e excelência da equipe New Racing, do preparador Nil, em corridas e treinos no Estado de Goiás.

  • Pedro Lins faz 19 ultrapassagens na Copa São Paulo Light

    Pedro Lins faz 19 ultrapassagens na Copa São Paulo Light

    No último sábado (7) o Kartódromo de Interlagos, na zona sul da capital paulista, foi palco para a 4ª etapa de um dos mais importantes campeonatos do kartismo no Brasil, a Copa São Paulo Light de Kart. A rodada, que fechava o 1º turno da competição, teve a presença do piloto brasiliense Pedro Lins (Viper Energy Drink | Estação Cap | Universidade Brasil), que competiu na categoria com o maior grid da rodada, a Júnior.

    Com 30 pilotos na pista, a Júnior teve uma tomada de tempos equilibrada. Pedro Lins, com potencial para se posicionar entre os primeiros colocados, acabou tendo problemas com a calibragem de seus pneus e foi apenas o 15º colocado.

    Sem desanimar, Pedro Lins buscou recuperação e fez duas belas provas no mais tradicional kartódromo brasileiro. Na primeira, após largar em 15º, o piloto de Brasília superou nove concorrentes para assumir a sexta posição, mas acabou cometendo um pequeno erro que o fez finalizar na mesma posição de onde largou.

    Na segunda prova Pedro Lins (Viper Energy Drink | Estação Cap | Universidade Brasil) largou em 13º e escalou o pelotão até assumir o terceiro lugar, posição que manteve até faltar menos de uma volta para a bandeirada. Próximo do final, um concorrente forçou a ultrapassagem, acabou tirando o brasiliense da pista e causando seu abandono.

    “Foram duas provas em que o resultado logicamente poderia ter sido muito bom, mas dois incidentes acabaram me tirando da zona de pontuação”, lamenta Pedro Lins. “Mas fiquei muito satisfeito com minha atuação. Conseguimos acertar o kart, fui muito rápido nas duas provas, fiz diversas ultrapassagens e tive um sábado com um aprendizado muito grande nesse sentido”, completou.

    O próximo compromisso de Pedro Lins nas pistas será no final de maio, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, quando ele disputará a 3ª etapa da Fórmula Delta.

  • CRG venceu e conquistou pódios na 4ª etapa da Copa São Paulo Light

    CRG venceu e conquistou pódios na 4ª etapa da Copa São Paulo Light

    A fabricante italiana de chassis CRG deu novos e importantes passos em sua preparação para a disputa da 23ª Copa Brasil de Kart em julho, em Aracaju (SE). E, de quebra, conquistou vitórias e resultados positivos em um dos mais importantes campeonatos estaduais do kartismo brasileiro, a Copa São Paulo Light.

    No último sábado (7), no Kartódromo de Interlagos, a CRG Brasil disputou, novamente com sucesso, a 4ª etapa do Light, quando venceu as duas baterias da principal categoria, a Graduados, com o piloto carioca Olin Galli, autor também da pole position.

    “Foi um sábado bastante produtivo, com resultados importantes para a CRG em sua preparação para nossa segunda competição nacional mais importante de cada temporada, a Copa Brasil”, resumiu Eduardo Dieter, que comanda a operação da CRG no Brasil. “Alguns incidentes atrapalharam nossa busca por melhores resultados, mas assim é o automobilismo. Seguimos com nosso trabalho e nossa luta por novas vitórias e títulos”, finalizou.

    Neste final de semana a CRG disputará a 25ª edição do Campeonato Sul-Brasileiro de Kart, no Kartódromo de Tarumã, em Viamão, na Grande Porto Alegre (RS).

  • Pilotos Shell esperam jornada exigente

    Pilotos Shell esperam jornada exigente

    Átila Abreu e Ricardo Zonta já venceram em Mogi Guaçu

    “São 112 pontos em jogo no fim de semana. A etapa do Velocitta, com duas corridas no sábado e mais duas no domingo, é daquelas para jogar os pilotos no céu ou no inferno.”

     

    Assim o piloto Shell Átila Abreu resumiu a jornada da Stock Car neste fim de semana no travado circuito de Mogi Guaçu. Com retas curtas, subidas e descidas, o traçado de 3.493 metros de extensão é um dos mais exigentes da temporada, tanto para os carros quanto para os pilotos.