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  • Ferrari 296 de competição tem tecnologia de F1 para desmontar o carro em segundos

    Ferrari 296 de competição tem tecnologia de F1 para desmontar o carro em segundos

    A Ferrari 296 GTB será lançada no Brasil em dezembro. O esportivo, ainda sem preço, chega ao país com um motor V6 3.0 biturbo de 663 cv, aliado a outro propulsor elétrico com 167 cv, totalizando 830 cv. Entretanto, a versão de competição, a 296 GT3, dispensou qualquer tipo de eletrificação, e sua estreia será na tradicional prova das 24h de Daytona, nos Estados Unidos, em 2023.

    O modelo de corrida é equipado com um motor seis cilindros 3.0 turbo, posicionado na parte central da traseira, de 600 cv e 72,4 kgfm. O motor está conectado a uma caixa de câmbio de seis marchas feita especialmente para este carro.

    Vale lembrar 296 GTB GT3 é a sucessora da Ferrari 488 GT3, que é nada menos do que a Ferrari de competição com mais títulos da história: participou de 770 corridas, das quais venceu 429, e conquistou 107 títulos.

    De acordo com a fabricante de Maranello, o chassis e a dinâmica deste 296 GT3 foram pensados e desenhadas para “oferecer prestações e facilidade de condução para os pilotos profissionais”.

    O 296 GT3 é equipado com um motor seis cilindros 3.0 turbo, posicionado na parte central da traseira — Foto: Divulgação

    O 296 GT3 é equipado com um motor seis cilindros 3.0 turbo, posicionado na parte central da traseira — Foto: Divulgação

    A Ferrari diz que este 296 GT3 tem 20% a mais de downforce do que o 488 GT3, o que faz com que este novo esportivo seja bastante estável em todas as situações de corrida. E o peso dele é incrivelmente leve: são 1250 kg.

    Ferdinando Cannizzo, chefe de design de carros de corrida de Gran Turismo da Ferrari, disse: “Analisamos como estão fazendo as coisas na Fórmula 1 e nos protótipos e copiamos isso. Trocamos algumas ideias e conceitos com a equipe de F1.”

    O peso do carro é muito leve, são apenas 1250 kg — Foto: Divulgação

    O peso do carro é muito leve, são apenas 1250 kg — Foto: Divulgação

    Ainda segundo Cannizzo, o carro foi projetado para fornecer desempenho e confiabilidade e para corridas de ‘Sprint’ e ‘Endurance’.

    Uma das tecnologias que vêm dos carros de F1 é a capacidade de acelerar os procedimentos de reparação e substituição de partes do carro durante as corridas. Várias peças da dianteira e da traseira podem ser desmontadas e trocadas em segundos graças as novas soluções implementadas pela Ferrari junto com a equipe de F1.

    Não há qualquer tipo de eletrificação no motor da Ferrari 296 GT3 — Foto: Divulgação

    Não há qualquer tipo de eletrificação no motor da Ferrari 296 GT3 — Foto: Divulgação

    O cockpit tem uma posição de condução melhor do que de seu antecessor, afirma a Ferrari. Muitos dos controles são, aliás, inspirados nos carros de F1, como é o caso do volante. Este modelo ainda conta com um sistema de ar-condicionado específico para as necessidades do piloto durante as corridas.

    Agora é aguardar e estreia e ver se a 296 GT3 terá o mesmo sucesso do antecessor.

    O interior da Ferrari 296 GT3 é inspirado nos carros de F1 e tem várias partes de fibra de carbono — Foto: Divulgação

    O interior da Ferrari 296 GT3 é inspirado nos carros de F1 e tem várias partes de fibra de carbono — Foto: Divulgação

  • Rival do Fiat e-Scudo, JAC E-JV 5.5 é furgão elétrico de 204 cv que custa R$ 315 mil

    Rival do Fiat e-Scudo, JAC E-JV 5.5 é furgão elétrico de 204 cv que custa R$ 315 mil

    A família de automóveis e veículos comerciais elétricos da JAC Motors acaba de ganhar mais um membro. Se trata do E-JV 5.5, furgão elétrico com capacidade de 5,5 metros cúbicos e 204 cv de potência que chega como uma opção ao Peugeot e-Expert, Citroën Ë-Jumpy e Fiat e-Scudo.

    O 10º veículo elétrico da marca no Brasil tem 5,11 metros de comprimento, 1,76 m de largura, e 3,08 m de entre-eixos. Ao todo, são 5.500 litros de volume de carga (5,5 m³) e o furgão consegue transportar até 805 kg de carga útil. Para propulsioná-lo, há um motor elétrico de 204 cv e 30,1 kgfm de torque.

    JAC E-JV 5.5 tem 5.500 litros de volume de carga (5,5 m³) e o furgão consegue transportar até 805 kg de carga útil. — Foto: Divulgação

    JAC E-JV 5.5 tem 5.500 litros de volume de carga (5,5 m³) e o furgão consegue transportar até 805 kg de carga útil. — Foto: Divulgação

    Equipado com baterias de 50,2 kWh, o E-JV consegue percorrer até 300 km no padrão NEDC – medição mais otimista que o padrão internacional WLTP. No modo de condução ECO, a montadora afirma que é possível rodar até 350 km. Em uma fonte wallbox de 7kWh, a bateria demora pouco mais de 6h30 para atingir a carga completa.

    Em relação à economia, a JAC estima que o proprietário gaste cerca de R$ 30 para recarregar a bateria por completo (considerando o valor médio da energia elétrica no estado paulista de R$ 0,60/kWh). Desse modo, o furgão roda R$ 0,10 por quilômetro rodado. Em comparação, um modelo similar a combustão gasta cerca de R$ 0,76 por quilômetro rodado (considerando o litro do diesel a R$ 7,59).

    Comercial é equipado com freio de estacionamento elétrico com função Auto-Hold, câmera de ré e central multimídia de 10,25"  — Foto: Divulgação

    Comercial é equipado com freio de estacionamento elétrico com função Auto-Hold, câmera de ré e central multimídia de 10,25″ — Foto: Divulgação

    O comercial traz um pacote interessante de equipamentos, com sensor de pressão dos pneus, sensor de estacionamento, freio de estacionamento elétrico com função Auto-Hold, câmera de ré e central multimídia de 10,25″ compatível com o Google.

    Em versão única, o E-JV 5.5 custa R$ 314.900 e chegará em novembro às concessionárias. Porém, ele já pode ser encomendado. O Grupo SHC, que representa a JAC Motors no Brasil, acredita que ele será o comercial mais vendido da marca e projeta emplacar 50 unidades por mês.

  • Ram 1500 “antiga” chega ao Brasil em setembro e vai custar cerca de R$ 350 mil

    Ram 1500 “antiga” chega ao Brasil em setembro e vai custar cerca de R$ 350 mil

    Não é incomum que as marcas mantenham diferentes gerações do mesmo veículo à venda de forma simultânea. É exatamente isso que vai acontecer com a Ram 1500. A fabricante norte-americana confirmou em um vídeo curto o lançamento no Brasil da versão anterior da picape – o nome oficial será Ram 1500 Classic.

    A única outra informação oficial é de que a nova picape terá o mesmo motor V8 5.7 da 1500 Rebel. Porém, Autoesporte foi além e apurou com concessionárias da marca a estimativa de preço e previsão de chegada da 1500 Classic nas lojas.

    Os vendedores da Ram ainda não receberam o treinamento para conhecer melhor a 1500 Classic. Porém, disseram que o novo modelo começa a ser vendido em setembro em versão única.

    A estimativa é que a 1500 Classic custe por volta de R$ 350 mil – ocupando assim, com sobras, o posto de veículo de entrada da fabricante. Veja abaixo os preços dos modelos atuais da Ram:

    • 1500 Rebel – R$ 456.990
    • 2500 Laramie – R$ 456.990
    • 3500 Laramie – R$ 484.990
    • 3500 Longhorn – R$ 529.990

    Caso a previsão se confirme, a 1500 Classic ficará posicionada junto às versões topo de linha de caminhonetes médias – a Toyota Hilux, por exemplo, já passa de R$ 352 mil na variante mais completa.

    Mas a 1500 Classic é muito maior. Enquanto picapes médias possuem cerca de 5,40 metros de comprimento, a caminhonete da Ram chega a 5,82 metros de comprimento, 3,57 m de entre-eixos, 2,02 m de largura e 1,94 m de altura, pouco abaixo da Rebel.

    Ram 1500 Classic foi lançada há mais de 10 anos — Foto: Divulgação

    Ram 1500 Classic foi lançada há mais de 10 anos — Foto: Divulgação

    Antiga geração?

    A Ram 1500 Classic é a quarta geração da picape – uma anterior à Rebel vendida por aqui atualmente. A estratégia de oferecer os dois modelos simultaneamente não será exclusiva do Brasil. Atualmente, as duas 1500 já convivem em mercados como México, onde é produzida, Argentina, Canadá e Estados Unidos.

    Os dois modelos trazem a mesma motorização: V8 5.7 Hemi. A diferença está na potência. A geração anterior terá números levemente inferiores: 395 cv e 56,1 kgfm contra 400 cv e 56,7 kgfm. Nos dois casos, o câmbio é automático de oito marchas.

    Interior da Ram 1500 Classic não é tão moderno quanto o da Rebel — Foto: Divulgação

    Interior da Ram 1500 Classic não é tão moderno quanto o da Rebel — Foto: Divulgação

    Apesar de a quarta geração da 1500 ser de 2010, a Classic foi lançada com atualizações em 2019. A lista de equipamentos, ao menos na Argentina, inclui quadro de instrumentos com tela de 7 polegadas (os mostradores são analógicos), central multimídia de 8,4 polegadas, bancos de couro com ajustes elétricos, rodas de 20 polegadas, airbags laterais e de cortina e teto solar.

    A maior incógnita sobre a chegada da 1500 Classic ao Brasil é a versão escolhida pela Ram. A picape mostrada no vídeo divulgado pela empresa traz grade frontal cromada, mas outros elementos como rodas e o nome da fabricante na caçamba de cor preta.

    Em outros mercados, quando há cromados, não há detalhes pretos e vice-versa.

    A 1500 Classic roda no Brasil em testes há alguns meses. Em maio, uma unidade foi vista no Recife. Procurada na ocasião, a Stellantis, dona da Ram, disse que aquele exemplar estava no país para “testes voltados a outros países”.

    Ram 1500 Classic foi flagrada em testes no Recife — Foto: Carlos Eduardo Néris/Autoesporte

    Ram 1500 Classic foi flagrada em testes no Recife — Foto: Carlos Eduardo Néris/Autoesporte

  • Carro mais vendido do Brasil, Fiat Strada chega à linha 2023 com poucas novidades

    Carro mais vendido do Brasil, Fiat Strada chega à linha 2023 com poucas novidades

    Seguindo a estratégia de apresentar a nova linha de todos os seus carros, a Fiat revela detalhes da Strada 2023, como já fez com Mobi, Pulse, Argo e Cronos.

    A picape compacta, que nada mais é que o veículo mais vendido do país atualmente, recebe mais itens de série nas configurações de topo, além de uma nova cor no catálogo.

    Fiat Strada 2023 recebe opção de cor cinza que estreou no Pulse — Foto: Divulgação

    Fiat Strada 2023 recebe opção de cor cinza que estreou no Pulse — Foto: Divulgação

    As versões Ranch e Volcano recebem agora ar-condicionado digital automático, além de uma nova opção de pintura: Cinza Strato, que estreou no Pulse (como nas imagens).

    Versões Ranch e Volcano recebem ar-condicionado digital automático — Foto: Divulgação

    Versões Ranch e Volcano recebem ar-condicionado digital automático — Foto: Divulgação

    Também a Volcano com câmbio manual passa a oferecer carregador de celular por indução, antes disponível apenas com câmbio automático.

    Confira os preços da linha 2023 da picape Strada:

    Fiat Strada 2023

    Versão Preço Brasil (exceto SP, PB e Zona Franca de Manaus) Preço São Paulo
    Strada Endurance Cabine Plus 1.4 Flex MT R$ 95.290 R$ 98.419
    Strada Freedom Cabine Plus 1.3 Flex MT R$ 101.990 R$ 105.339
    Strada Freedom Cabine Dupla 1.3 Flex MT R$ 107.990 R$ 111.536
    Strada Volcano Cabine Dupla 1.3 Flex MT R$ 112.990 R$ 116.700
    Strada Volcano Cabine Dupla 1.3 Flex AT R$ 120.990 R$ 124.963
    Strada Ranch Cabine Dupla 1.3 Flex AT R$ 125.990 R$ 130.127
  • Kia Sportage 2023 acaba de ser lançado no Brasil, mas preços já estão R$ 5.000 mais altos

    Kia Sportage 2023 acaba de ser lançado no Brasil, mas preços já estão R$ 5.000 mais altos

    No início de julho, a Kia começou a vender o Sportage 2023 antes mesmo do lançamento, já que os carros haviam chegado antes do previsto. Quase um mês depois, a fabricante coreana apresenta seu SUV mais famoso de forma oficial. Mas não há só boas notícias.

    Logo de cara, é preciso dizer que Sportage já está mais caro. R$ 5.000, mais exatamente. Segundo a Kia, a alta nos preços se deve ao dólar mais alto – o SUV é importado da Eslováquia.

    Isso posto, é hora de apresentar a quinta geração do Sportage. O modelo acaba de chegar ao país com um inédito conjunto mecânico híbrido leve. Sob o capô há um motor 1.6 turbo de 180 cv e 27 kgfm acoplado ao câmbio de dupla embreagem e sete marchas.

    Por ser um híbrido leve, o Sportage não tem grandes pacotes de baterias ou um motor elétrico capaz de tracionar o modelo. O sistema auxiliar é idêntico ao do Stonic e não rende potência ou torque adicionais. Porém, há um modo de condução chamado Velejar, que desliga o motor a gasolina nas situações nas quais ele não é necessário.

    Kia Sportage 2023 é um pouco maior que um Jeep Compass — Foto: Cauê Lira/Autoesporte

    Kia Sportage 2023 é um pouco maior que um Jeep Compass — Foto: Cauê Lira/Autoesporte

    Assim, os números de consumo são bons para um SUV médio: 11,5 km/l na cidade e 12,1 km/l na estrada. O motor 1.6 só pode ser abastecido com gasolina.

    Sportage 2023 é vendido em duas versões: EX e EX Prestige. A Kia afirma que, inicialmente, vai importar 250 unidades por mês da Eslováquia. O objetivo, porém, é aumentar o volume para 450 exemplares mensais até o final do ano.

    Confira os preços e conteúdos de cada versão:

    • EX – R$ 224.990 (era R$ 219.990)

    Itens de série: central multimídia com tela de 8 polegadas, rodas de 18 polegadas, ar-condicionado digital de duas zonas, quadro de instrumentos digital de 12,3 polegadas, volante com aquecimento, partida remota, alertas de ponto cego, saída de faixa com correção do volante e de colisão frontal e tráfego cruzado, banco do motorista com ajustes elétricos, sensor de chuva, acendimento automático dos faróis e carregador de celular por indução.

    • EX Prestige – R$ 259.990 (era R$ 254.990)

    Itens de série: mesmo pacote da EX mais central multimídia de 12,3 polegadas, rodas de 19 polegadas, bancos de couro, teto solar panorâmico, trocas de marcha por aletas no volante, alavanca de câmbio giratória, controlador de velocidade adaptativo, câmera com projeção de imagens em mudanças de faixa e frenagem de emergência em cruzamentos.

    Nova geração

    Nova geração do Sportage é inspirada no elétrico EV6 — Foto: Divulgação

    Nova geração do Sportage é inspirada no elétrico EV6 — Foto: Divulgação

    A quinta geração do Sportage foi lançada pouco mais de um ano atrás. Com 4,55 metros de comprimento, 2,68 m de entre-eixos, 1,86 m de largura e 1,65 m de altura, o SUV coreano é um pouco maior que o Jeep Compass. O porta-malas também é mais espaçoso, com 562 litros.

    Como tem sido frequente nos modelos da Kia, o novo Sportage chama atenção (positivamente) pelo design ousado e tecnológico.

    inspiração no desenho é o elétrico EV6, já testado pela Autoesporte. Entre as semelhanças estão as luzes diurnas com formato de C, a linha do capô parruda e a barra iluminada na traseira. Outras similaridades incluem linha de cintura alta e coluna D em formato triangular.

    Como de praxe, a grade dianteira tem o formato “nariz de tigre”, que desta vez está mais avantajada que em qualquer outro modelo da marca. Também é novidade para o Sportage a pintura de dois tons.

    Cabine do Kia Sportage tem acabamento caprichado e visual moderno — Foto: Divulgação

    Cabine do Kia Sportage tem acabamento caprichado e visual moderno — Foto: Divulgação

    Por dentro, as mudanças são extensas. Assim como no EV6, há uma central multimídia enorme em formato curvado que se estende até o painel de instrumentos digital.

    Rival de peso

    Mesmo com toda a modernidade do projeto, a vida do Sportage não deve ser fácil no segmento de SUVs médios. A versão de entrada é menos equipada e custa mais que o Jeep Compass 1.3 turbo mais completo (Série S, de R$ 216.990).

    A opção topo de linha é ainda R$ 15 mil mais cara que o Compass turbodiesel top de linha, Limited, de R$ 239.990.

    Já o Corolla Cross tem preços que partem de R$ 158 mil e não passam de R$ 206 mil da versão de topo – diferença considerável para o Sportage.

    Kia Sportage 2023 chega ao Brasil importado da Eslováquia — Foto: Divulgação

    Kia Sportage 2023 chega ao Brasil importado da Eslováquia — Foto: Divulgação

  • Porsche 911 GT3 RS será mostrado em agosto com mais de 500 cv de potência

    Porsche 911 GT3 RS será mostrado em agosto com mais de 500 cv de potência

    Como se o 911 GT3 já não fosse bruto o suficiente, a Porsche anunciou que seu irmão mais veloz, o 911 GT3 RS, será apresentado no dia 17 de agosto. O desenvolvimento foi inspirado nos modelos 911 RSR e 911 GT3 R GT, exclusivos para as pistas.

    A montadora ainda faz mistério, mas já revelou alguns detalhes sobre o novo superesportivo. O motor será o 4.0 boxer de seis cilindros pareado ao câmbio automático de sete marchas, conjunto que transmite toda a sua força apenas para as rodas traseiras.

    “Desenvolvemos um carro ideal para track days e eventos esportivos. Por isso, direcionamos toda a nossa atenção à aerodinâmica e ao chassi do GT3 RS”, diz Andreas Preuninger, diretor da Porsche responsável pelo projeto do esportivo.

    Porsche 911 GT3 serviu como base para o novo GT3 RS — Foto: Divulgação

    Porsche 911 GT3 serviu como base para o novo GT3 RS — Foto: Divulgação

    O GT3 RS não deve ser mais potente que o GT3. Na prática, espere pelos mesmos 510 cv de potência e 47,5 kgfm de torque. A Porsche vai melhorar sua performance focando na aerodinâmica e fazendo alguns ajustes no chassi.

    Isso fica bem claro pelas imagens. Quando o GT3 RS foi flagrado há alguns meses no circuito de Nürburgring, na Alemanha, deixou escapar suas novas saídas de ar e a nova asa traseira, que parece ainda maior que a do GT3.

    Imagens do interior não vazaram, mas a Porsche deve retirar tudo o que é desnecessário do painel do modelo para amenizar o peso. O esportivo deve incorporar novos bancos Recaro (mais leves que os do GT3), mais materiais de fibra de carbono e até estrutura para armar uma gaiola de proteção.

    Sendo assim, a tendência é que o Porsche 911 GT3 RS supere os 3,4 segundos que o GT3 leva para atingir 100 km/h com facilidade. Segundo a marca, o GT3 pode atingir 318 km/h – logo, o GT3 RS deve ir além. Pela performance extra, o novo esportivo terá freios exclusivos de carbono-cerâmica.

    Se você, assim como nossa redação, é fanático por engenharia automotiva, o lançamento do GT3 RS deve ser uma verdadeira aula de como produzir um esportivo sem aumentar sua potência e torque. Só nos resta aguardar pelo dia 17 de agosto.

  • Chevrolet confirma Silverado no Brasil em 2023 com motor V8 do Camaro

    Chevrolet confirma Silverado no Brasil em 2023 com motor V8 do Camaro

    A Chevrolet confirmou que a Silverado voltará a ser vendida no Brasil. A informação havia sido apurada pela Autoesporte em novembro de 2021. Porém, a chegada da maior picape da marca atrasou e vai ocorrer somente no ano que vem.

    A motorização escolhida pela Chevrolet é a mesma já usada no Camaro: V8 6.2. Potência e torque, porém, serão um pouco menores, chegando a 420 cv e 63,6 kgfm. Ainda assim, a Silverado deve roubar da Ram 1500, de 400 cv, o título de picape mais potente do Brasil.

    A opção elétrica, lançada em janeiro não teve a vinda ao Brasil confirmada. A estratégia de eletrificação da Chevrolet para o nosso país inclui a chegada dos novos Bolt e Bolt SUV, Blazer e Equinox.

    Quais versões devem chegar?

    Chevrolet Silverado ZR2 é versão inédita com apelo off-road — Foto: Divulgação

    Chevrolet Silverado ZR2 é versão inédita com apelo off-road — Foto: Divulgação

    Nessa configuração V8, a Silverado irá bater de frente exatamente com a 1500 Rebel. Para isso, a configuração escolhida para abrigar esse motor deve ser a inédita ZR2, que traz amortecedores com curso prolongado, bloqueio dos diferenciais dianteiro e traseiro e chassi com calibração exclusiva para uso off-road, além de uma série de recursos estéticos com apelo esportivo e off-road.

    Outra possibilidade é a versão de luxo High Country. Nesse caso, a rival mais próxima seria a Ram 2500. Também é preciso considerar que 2023 marca a chegada da maior rival da Silverado, a Ford F-150, veículo mais vendido dos Estados Unidos há quase cinco décadas.

    E o preço?

    Essa é a pergunta mais difícil de ser respondida. Afinal, ainda faltam bons meses para o lançamento. Até a data de chegada, a variação cambial pode mudar em dezenas de milhares de reais qualquer previsão feita hoje.

    Além disso, os preços da nova Silverado ainda não foram revelados nem nos EUA. Assim, toda projeção é feita com base na tabela do modelo atual. A High Country mais completa, por exemplo, custa perto de US$ 68 mil, mesma faixa da Ram 1500 Rebel com os equipamentos do modelo importado para o Brasil.

    Chevrolet Silverado High Country é a opção mais cara e completa da linha — Foto: Divulgação

    Chevrolet Silverado High Country é a opção mais cara e completa da linha — Foto: Divulgação

    Considerando que a Silverado seja importada do México e não pague o imposto de importação, o preço pode acabar sendo mais baixo que o da rival, oferecida hoje por R$ 456.990.

    No caso da ZR2, a etiqueta deve ser um pouco mais salgada. A nova versão foi incluída no configurador da Chevrolet nos Estados Unidos como a opção topo de linha, na casa dos US$ 70 mil. Dessa forma, seu preço deve acabar ficando perto de R$ 500 mil.

    Como é a Silverado?

    Tampa da caçamba da Silverado tem uma subdivisão que serve como apoio para cargas mais compridas — Foto: Divulgação

    Tampa da caçamba da Silverado tem uma subdivisão que serve como apoio para cargas mais compridas — Foto: Divulgação

    A exemplo de quase todos os veículos de maior volume do mercado norte-americano, a Silverado tem uma lista extensa de versões, motorizações e, claro, preços. Mesmo aplicando um filtro com as especificações citadas acima, ainda há diversas maneiras de configurar a picape.

    São três opções de cabine (simples, dupla, com porta traseira pequena, e dupla convencional) e três de caçamba (curta, padrão e longa).

    Considerando o porte da Ram 1500, a Chevrolet deve optar pelas versões com cabine dupla e caçamba curta. Assim, a Silverado High Country tem 5,89 metros de comprimento (3 cm a menos que a rival) e 3,74 m de entre-eixos (7 cm a mais que a Ram). Já a ZR2 é 2 cm mais comprida, com o mesmo entre-eixos.

    Interior da Chevrolet Silverado High Country tem central multimídia com tela de 13,4 polegadas — Foto: Divulgação

    Interior da Chevrolet Silverado High Country tem central multimídia com tela de 13,4 polegadas — Foto: Divulgação

    Além do porte semelhante, a estratégia de equipamentos deve ser parecida. Nesse quesito, a Chevrolet deve lançar mão do que há de melhor em sua prateleira. Quadro de instrumentos totalmente digital e central multimídia com tela de 13,4 polegadas devem ser os destaques da cabine.

    Alerta de mudança de faixa com correção, faróis de LED com ajuste automático do facho alto, frenagem automática de emergência e retrovisor interno com tela para projeção de imagens de câmera fazem parre do arsenal de tecnologias.

  • Chevrolet Bolt chega até o final do ano com 416 km de autonomia: versão SUV fica para 2023

    Chevrolet Bolt chega até o final do ano com 416 km de autonomia: versão SUV fica para 2023

    Depois de quase um ano de atraso, o Chevrolet Bolt enfim chegará ao mercado brasileiro. A fabricante confirmou nesta terça-feira (26) que o hatch elétrico será lançado no terceiro trimestre do ano. Além disso, sua variante SUV – nomeada de EUV – também será vendida por aqui a partir de 2023.

    No ano passado, o hatch foi anunciado como um dos quatro lançamentos da Chevrolet para o últimos meses de 2021 e até chegou abrir a pré-venda do Bolt, por R$ 317 mil. Entretanto, o lançamento não aconteceu. Cabe reiterar que, nesse meio tempo, a produção dos carros elétricos da montadora nos EUA foi prejudicada pela falta de semicondutores.

    Na dianteira, há novos faróis de LED com molduras pretas e verticais, além de luzes diurnas com formato de bumerangue — Foto: Divulgação

    Na dianteira, há novos faróis de LED com molduras pretas e verticais, além de luzes diurnas com formato de bumerangue — Foto: Divulgação

    Agora, o novo Bolt deve ser lançado até setembro. No visual, ele traz linhas mais modernas e futuristas que o anterior, com dianteira sem a grade superior e com o logotipo preto. Há novos faróis de LED com molduras pretas e verticais, além de luzes diurnas com formato de bumerangue, unindo o conjunto superior com os fachos principais posicionados logo abaixo.

    Apesar das mudanças no visual, o motor elétrico de 203 cv e 36 kgfm alimentado por uma bateria de íons de lítio de 65 kWh permanece o mesmo. Dessa forma a autonomia também foi mantida: 416 km, no ciclo EPA

    Bolt SUV

    Chevrolet Bolt EUV é 16 cm maior no comprimento e 7,6 cm superior no entre-eixos em relação ao irmão — Foto: Divulgação

    Chevrolet Bolt EUV é 16 cm maior no comprimento e 7,6 cm superior no entre-eixos em relação ao irmão — Foto: Divulgação

    Já a versão SUV, batizada de Bolt EUV (sigla em inglês para veículo elétrico utilitário) é 16 cm maior no comprimento e 7,6 cm maior no entre-eixos em relação ao Bolt. O porta-malas de 462 litros é menor que no hatch, mas é o suficiente para ser maior que o do Tracker, por exemplo, que traz 393 litros.

    O conjunto mecânico é o mesmo do irmão. Porém, a aerodinâmica inferior ao hatch e o maior peso restringe a autonomia do SUV: 398 km.

    O interior das duas carrocerias é praticamente o mesmo e foi complemente reformulado. Dessa forma, há um novo quadro de instrumentos digital, multimídia com tela maior (10,2″) e a chegada da integração sem fio para Apple CarPlay, mas Android Auto segue dependendo do cabo.

    Cabine foi completamente reformulada e central multimídia de 10,2" é destaque — Foto: Divulgalçao

    Cabine foi completamente reformulada e central multimídia de 10,2″ é destaque — Foto: Divulgalçao

    Bem equipada, a dupla recebe10 airbags, alerta de mudança de faixa com alerta de ponto cego, controle de cruzeiro adaptativo, assistência de manutenção de faixa, frenagem de emergência automática, e câmera 360º.

    Nos EUA, eles oferecem ainda o Super Cruise, nome dado pela GM à suíte para condução semiautônoma que permitirá aos Bolt rodarem por mais de 321 mil quilômetros sem a intervenção do motorista.

  • Suzuki Jimny tem nova edição especial com (ainda mais) apelo off-road

    Suzuki Jimny tem nova edição especial com (ainda mais) apelo off-road

    O Suzuki Jimny Sierra já é um veículo capaz de encarar terrenos mais acidentados do que a maior parte dos carros novos à venda. Mas a marca japonesa resolveu oferecer uma série especial com proposta ainda mais off-road. É a 4Sport, limitada a 100 unidades.

    Apesar de ser baseada na opção intermediária, 4You, ela custa R$ 181.990, R$ 2 mil a mais do que a versão topo de linha, 4Style. A explicação está nos itens voltados para a prática de trilhas.

    O Jimny Sierra 4Sport tem pneus lameiros Pirelli Scorpion MTR, quatro ganchos de fixação e snorkel, que faz a capacidade de transposição de terrenos alagados subir para 600 mm. Ainda há um bagageiro de teto funcional. Esse recurso não se enquadra como item off-road, mas melhora a versatilidade do modelo, já que o porta-malas acomoda apenas 85 litros.

    Jimny Sierra 4Sport é baseado na versão intermediária; por isso, ar-condicionado é manual — Foto: Divulgação

    Jimny Sierra 4Sport é baseado na versão intermediária; por isso, ar-condicionado é manual — Foto: Divulgação

    No estilo, o Sierra 4Sport traz teto e rodas pintados de preto e detalhes e adesivos da cor azul na carroceria. Na cabine, costuras dos bancos, detalhes nos encostos de cabeça, contornos das saídas de ventilação e manopla de câmbio possuem acabamento da mesma tonalidade.

    Entre os equipamentos, há ar-condicionado, direção elétrica, central multimídia com tela de oito polegadas e faróis de neblina. O motor é o mesmo das demais versões: 1.5 aspirado de quatro cilindros com 108 cv e 14,1 kgfm movido apenas a gasolina. O câmbio é automático de quatro marchas com tração 4×4 com reduzida.

    Suzuki Jimny Sierra 4Sport tem detalhes da cor azul nos bancos, volante e saídas de ventilação — Foto: Divulgação

    Suzuki Jimny Sierra 4Sport tem detalhes da cor azul nos bancos, volante e saídas de ventilação — Foto: Divulgação

    Detalhes da cor preta fazem parte da edição especial 4Sport — Foto: Divulgação

    Detalhes da cor preta fazem parte da edição especial 4Sport — Foto: Divulgação

  • Ducati Monster virá ao Brasil com motor de 937 cm³ e estilo da superbike Panigale V4

    Ducati Monster virá ao Brasil com motor de 937 cm³ e estilo da superbike Panigale V4

    A nova geração da Ducati Monster está perto de desembarcar no Brasil. A fabricante italiana confirmou sua chegada em um teaser publicado no Instagram e no Facebook, antecipando “uma novidade monstruosa” para o nosso mercado.

    Monster chega ao Brasil com atraso considerável. A naked foi apresentada na Itália no final de 2020, mas poderá ser adquirida nas lojas brasileiras apenas no segundo semestre de 2022. O avanço da pandemia do coronavírus e a falta de contêineres e de microchips semicondutores foram os principais motivos do atraso.

    Ducati Monster é naked que disputa com a Kawasaki Z900 — Foto: Divulgação

    Ducati Monster é naked que disputa com a Kawasaki Z900 — Foto: Divulgação

    Na parte visual, a Monster incorpora muitos componentes da Panigale V4, como o quadro front frame (4 kg mais leve que o modelo anterior), sub-quadro posterior e painéis laterais. A nova geração está 18 kg mais leve, totalizando 188 kg, para melhorar sua usabilidade na cidade e performance na estrada.

    Ducati Monster estreia o motor Testastretta — Foto: Divulgação

    Ducati Monster estreia o motor Testastretta — Foto: Divulgação

    Em sua nova geração, a Monster incorpora o motor de 937 cm³ Testastretta, que tem dois cilindros e refrigeração líquida, desenvolvendo 111 cv de potência a 9.250 rpm e 9,5 kgfm a 6.500 rpm. Na comparação com o modelo anterior, a nova Monster está 2 cv mais potente e 0,7 kgfm mais “torcuda”. O câmbio é automático de seis velocidades, do tipo quickshifter.

    Na parte de condução, a Ducati Monster tem freios ABS, seletor de modos de condução e até launch control. A central eletrônica da naked impede que a roda dianteira levante em acelerações vigorosas

    Motos de condução permitem deixar a Ducati Monster ainda mais nervosa — Foto: Divulgação

    Motos de condução permitem deixar a Ducati Monster ainda mais nervosa — Foto: Divulgação

    Assim como outras motos da Ducati, a Monster será produzida na fábrica da Dafra em Manaus (AM) no regime CKD. Neste arranjo, as peças são importadas da Itália para que a motocicleta seja finalizada no Brasil, sem o uso de componentes nacionais. Além da Ducati, a Dafra também será responsável pela montagem das motos da Bajaj.