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  • Nissan Leaf 2023 atualiza o visual e ousa no design das rodas, mas pode estar com os dias contados

    Nissan Leaf 2023 atualiza o visual e ousa no design das rodas, mas pode estar com os dias contados

    Um dos primeiros carros elétricos a ser vendido no Brasil, o Nissan Leaf poderá sair de linha nos próximos anos para dar lugar a um SUV cupê elétrico. Por ora, no entanto, o hatch acaba de receber a linha 2023 no Brasil, que traz um novo desenho das rodas e mudanças pontuais no design. Mesmo com a leve plástica visual, seu preço não foi reajustado (por enquanto) e se mantém em R$ 293.790.

    O maior destaque na dianteira é a grade totalmente preta, dado que ela não conta mais com a moldura cromada que tinha o formato de “U”. Faróis, DRLs e luzes de neblina também trocaram o acabamento interno — antes cromado, agora ele é escurecido.

    O Leaf também estreia o novo logotipo na Nissan, que fica posicionado na grade dianteira, tampa do porta-malas, volante e no centro das rodas. Falando sobre as rodas de liga leve, elas chamam atenção pelo novo — e ousado — desenho. De 17 polegadas, elas são de cinco raios e abusam de hastes que parecem flechas.

    Novas rodas de 17 polegadas têm design ousado e desenho é repleto de hastes — Foto: Divulgação

    Novas rodas de 17 polegadas têm design ousado e desenho é repleto de hastes — Foto: Divulgação

    Na parte de trás, a moldura do defletor não é mais pintada de azul. A partir de linha 2023, ela tem acabamento na mesma cor da carroceria do automóvel.

    A Nissan não alterou o trem de força. Portanto, o Leaf oferece o motor elétrico de 149 cv e 32,6 kgfm de torque. Ele é alimentado pelo conjunto de baterias de íon-lítio de 40 kWh, que permitem que o veículo rode até 389 km no ciclo Inmetro.

    Na hora da recarga, uma boa novidade: a partir de agora o hatch oferece entrada do tipo 2, o padrão europeu, de sete pinos , o mais comum no Brasil. Em fontes de carregamento rápido, o Nissan demora cerca de 40 minutos para completar 80% de carga da bateria. Esse tempo, porém, pode chegar a 20 horas se ele estiver conectado a uma tomada residencial de 220V.

    Retrovisor interno inteligente passa a transmitir imagens da traseira da veículo — Foto: Divulgação

    Retrovisor interno inteligente passa a transmitir imagens da traseira da veículo — Foto: Divulgação

    Por dentro, é destaque o novo sistema de áudio Bose, que é composto por dois tweeters, quatro alto-falantes e um subwoofer. Além disso, o espelho retrovisor interno é equipado com tela de LCD e consegue transmitir as imagens da traseira do veículo.

    Aposentadoria?

    Embora ele seja atualizado no Brasil, fontes internas da Nissan no exterior alegam que o Leaf pode sair de linha até 2025. De acordo com uma reportagem do portal Automotive News, o hatch poderá ser sucedido por um elétrico mais moderno, com um motor mais potente, e maior autonomia.

    Autoesporte entrou em contato com a Nissan do Brasil para ter um posicionamento sobre o assunto, mas até o momento desta publicação não houve resposta.

    O provável sucessor será um SUV-cupê desenvolvido a partir do conceito Chill-Out, apresentado pela Nissan no ano passado.

    Conceito Chill Out da Nissan pode suceder o Leaf — Foto: Divulgação

    Conceito Chill Out da Nissan pode suceder o Leaf — Foto: Divulgação

    Ainda que seja um dos carros elétricos mais baratos no mercado estrangeiro, ele logo foi perdendo espaço para concorrentes da Tesla e GM, por exemplo. A primeira geração do Leaf surgiu em 2010 e a segunda foi lançada em 2017.

    No Brasil, o elétrico estreou em 2019, quando ganhou o troféu de Carro Verde do Ano, na premiação Carro do Ano, de Autoesporte. Em 2021, o Nissan também foi o elétrico mais vendido do país, com 439 unidades emplacadas no ano.

  • Mini Cooper conversível elétrico está pronto, mas não será lançado. Pelo menos não agora

    Mini Cooper conversível elétrico está pronto, mas não será lançado. Pelo menos não agora

    novo Mini Cooper conversível elétrico está pronto. O modelo foi mostrado pela fabricante britânica com o mesmo conjunto mecânico da versão hatch e será exibido em um evento da marca nos Estados Unidos. A produção, porém, será limitada ao único exemplar de demonstração.

    Isso porque o Cooper conversível e elétrico não será lançado oficialmente. Ao menos não agora. A criação teve como objetivo demonstrar “o caminho para uma marca premium totalmente elétrica continuar e também eletrificar a condução esportiva clássica ao ar livre no futuro.”

    Assim, os interessados em um Mini conversível elétrico terão que esperar a próxima geração, prevista para ser lançada dentro de alguns anos – o hatch já roda em testes e pode ser apresentado ainda em 2022.

    Porta-malas manteve o volume de 160 litros — Foto: Divulgação

    Porta-malas manteve o volume de 160 litros — Foto: Divulgação

    Voltando ao conversível, o modelo movido a energia elétrica tem as mesmas dimensões da configuração a combustão. São 3,86 metros de comprimento, 2,49 m de entre eixos, 1,73 m de largura e altura de 1,41 m. O porta-malas segue pequeno, mas não teve o volume de 160 litros alterado.

    Cooper conversível elétrico compartilha o conjunto mecânico com a versão hatch – motor elétrico de 184 cv e autonomia de 230 km no ciclo WLTP. Assim, leva 7,7 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h. A velocidade máxima não foi divulgada.

    Detalhes são idênticos aos do Mini Cooper elétrico hatch — Foto: Divulgação

    Detalhes são idênticos aos do Mini Cooper elétrico hatch — Foto: Divulgação

    Já a capota de tecido tem acionamento elétrico e pode ser aberta ou fechada em 18 segundos – inclusive com o carro em movimento a velocidades de até 30 km/h.

    A Mini já anunciou que está no caminho de ter uma linha totalmente eletrificada. O último modelo a combustão será lançado em 2025. Até 2030, todos os modelos da marca serão elétricos.

    Acionamento do teto é elétrico e leva 18 segundos — Foto: Divulgação

    Acionamento do teto é elétrico e leva 18 segundos — Foto: Divulgação

    Mini Cooper conversível elétrico tem motor de 184 cv de potência e autonomia de aproximadamente 230 km — Foto: Divulgação

    Mini Cooper conversível elétrico tem motor de 184 cv de potência e autonomia de aproximadamente 230 km — Foto: Divulgação

  • Land Rover Discovery 2023 chega com motor híbrido leve e quase R$ 100 mil mais caro

    Land Rover Discovery 2023 chega com motor híbrido leve e quase R$ 100 mil mais caro

    A Land Rover segue na estratégia de eletrificação de seus modelos no Brasil. Nesta quarta-feira (13) a fabricante lançou a linha 2023 do Discovery com motorização híbrida leve. São duas versões, com preços a partir de R$ 730.950. Ambas podem levar até sete pessoas.

    Na comparação com a versão anterior, os preços aumentaram quase R$ 100 mil. Veja abaixo a comparação dos valores:

    • R-Dynamic HSE – R$ 730.950 (era R$ 641.950)
    • Metropolitan Edition – R$ 742.950 (era R$ 667.950)

    As duas versões são equipadas com motor 3.0 turbodiesel de seis cilindros em linha e 300 cv. Ainda há uma bateria de 48 volts e um alternador que atua como gerador de corrente elétrica. Ele é usado para operar o sistema start-stop e gerar parte do torque. O câmbio é automático de oito marchas.

    Land Rover Discovery não teve mudanças visuais na linha 2023 — Foto: Divulgação

    Land Rover Discovery não teve mudanças visuais na linha 2023 — Foto: Divulgação

    A opção mais cara, Metropolitan, traz pinças de freio de cor preta, teto panorâmico frontal, rodas de 22 polegadas com acabamento diamantado e abertura elétrica da tampa do porta-malas volante aquecido.

    Desde a versão de entrada há seletor de terrenos, câmeras 360ᵒ com função de capô invisível, que projeta imagens do que acontece na frente do veículo, central multimídia com sistema Pivi Pro, alerta de colisão traseira e terceira fila de bancos com climatização e acionamento elétrico e som Meridian.

    Terceira fila de bancos do Land Rover Discovery 2023 tem acionamento elétrico — Foto: Divulgação

    Terceira fila de bancos do Land Rover Discovery 2023 tem acionamento elétrico — Foto: Divulgação

    Não há outras novidades na mecânica ou no visual do Discovery 2023. As dimensões também permanecem inalteradas. São 4,96 m de comprimento, 2,92 m de entre-eixos e 1,89 m de altura. No porta-malas vão 1.137 litros de acordo com o padrão mais otimista de medições.

    Central multimídia Pivi Pro do Land Rover Discovery 2023 — Foto: Divulgação

    Central multimídia Pivi Pro do Land Rover Discovery 2023 — Foto: Divulgação

  • Pininfarina começa a produzir esportivo elétrico que chega a 100 km/h em 2 segundos

    Pininfarina começa a produzir esportivo elétrico que chega a 100 km/h em 2 segundos

    Pininfarina finalmente anunciou o início da produção do superesportivo elétrico Battista. Trata-se do primeiro modelo totalmente elétrico na categoria a ser produzido na Itália. Cerca de 150 unidades serão fabricadas no ateliê da marca, em Cambiano.

    Battista foi revelado pela Pininfarina no final de 2019. Desde o começo de 2020, a marca aceita encomendas pelo modelo, que terá produção limitada. Evidentemente, a pandemia da Covid-19 atrasou todos os planos da marca – e o Battista começará a ser distribuído apenas no começo do ano que vem.

    Além de ser o primeiro supercarro elétrico produzido na Itália, o Battista também é o mais potente da história do país. A marca divulga que o modelo pode entregar 1.900 cv de potência e atingir 100 km/h na faixa de 2 segundos. E se o motorista não agredir o acelerador, a autonomia máxima é de 500 km.

    Pininfarina Battista pode rodar até 500 km — Foto: Divulgação

    Pininfarina Battista pode rodar até 500 km — Foto: Divulgação

    Pininfarina Battista compartilha muito de sua base com o Rimac Navera, incluindo a estrutura em fibra de carbono. Cada cliente foi convidado a visitar a fábrica da marca na Itália e customizar o modelo do zero com o time de engenharia. Apenas no interior, a Pininfarina proporciona mais de 128 milhões de opções de customização de cores.

    Produção artesanal

    Processo de produção do Pininfarina Battista é artesanal — Foto: Divulgação

    Processo de produção do Pininfarina Battista é artesanal — Foto: Divulgação

    Enquanto robôs tomam os empregos de trabalhadores nas fábricas de produção em massa, a Pininfarina preparou sua estrutura para um processo praticamente artesanal. Apenas 10 funcionários estarão encarregados de toda a produção da linha Battista, em um trabalho que deverá levar em torno de 10 semanas e 1.250 horas.

    Pininfarina também divulga uma série de planos de serviços aos donos do Battista. Para começar, o Eccellenza garante um plano de manutenção que dura 10 anos. Já o plano Futura aumenta a garantia do motor e das baterias para 10 anos. Por fim, o plano Eterna permite a aquisição antecipada de componentes do carro que podem sofrer avarias, como para-choques, para-lamas e capô. Eles serão pintados com o próprio carro durante a produção, para que as cores sejam correspondentes.

    Nome do Battista faz homenagem ao criador da marca, Battista Pininfarina — Foto: Divulgação

    Nome do Battista faz homenagem ao criador da marca, Battista Pininfarina — Foto: Divulgação

    Além de tudo isso, a Pininfarina também terá um serviço de “flying doctor”. Se alguma falha causar recall no veículo, a própria marca cuidará de desmontar o carro e enviar suas peças para a Itália de avião. Um esquema semelhante faz sucesso entre os donos de Bugatti.

  • Suzuki tira S-Cross e Vitara de linha e agora vende apenas o Jimny no Brasil

    Suzuki tira S-Cross e Vitara de linha e agora vende apenas o Jimny no Brasil

    A Suzuki tem apenas dois modelos em portfólio no momento: os jipes Jimny e Jimny Sierra. Conforme antecipado por Autoesporte em novembro de 2021, a fabricante tirou de linha o Vitara e o S-Cross no Brasil. No entanto, há planos de trazer veículos atualizados – e híbridos – para o mercado nos próximos anos.

    A dupla de SUVs não aparece mais no site da marca. Contudo, desde o ano passado os carros não são mais importados para o Brasil. Na época, a Suzuki atribuiu a interrupção a um problema no abastecimento e fornecimento de peças na sede da montadora, no Japão. Não havia mais unidades disponíveis nos estoques das concessionárias.

    Em nota, fabricante responde que “confirma a chegada, em breve, ao mercado brasileiro de novos modelos, com novas tecnologias”. E afirma que “a marca está reposicionando seus veículos com a saída de alguns para a chegada de outros”.

    Suzuki Vitara é vendido no exterior com motorização híbrida — Foto: Divulgação

    Suzuki Vitara é vendido no exterior com motorização híbrida — Foto: Divulgação

    Portanto, é provável que a nova linha do Vitara venha para o Brasil, e desta vez, híbrida. No exterior, não houve mudanças no seu visual, apenas no motor. Agora, ele é equipado com propulsor 1.5 de quatro cilindros de 99 cv associado ao propulsor elétrico de 33 cv. Juntos, geram 115 cv de potência combinada.

    Em sua quarta geração, o Vitara estreou no Brasil em 2016 como uma opção abaixo do S-Cross e do Grand Vitara. Na época, os planos da montadora incluíam até a fabricação nacional do SUV para 2018, o que não chegou a acontecer.

    Sua última atualização ocorreu em 2019, quando recebeu pequenas mudanças estéticas. Antes de sair de linha, ele era vendido nas versões 4Sport (R$ 162.990) e 4Style (R$ 170.990). Seu preço, no entanto, era mais alto que o oferecido por concorrentes, como Volkswagen T-Cross e Chevrolet Tracker.

    Nova geração do Suzuki S-Cross mudou completamente o visual e passou a adotar motorização híbrida leve — Foto: Divulgação

    Nova geração do Suzuki S-Cross mudou completamente o visual e passou a adotar motorização híbrida leve — Foto: Divulgação

    Caso a terceira geração do S-Cross seja comercializada no Brasil, ela vai adotar o motor 1.4 turbo a gasolina de 127 cv com o auxílio do sistema híbrido leve de 48V. Desde a linha 2019, o utilitário era equipado com o motor 1.4 turbo a gasolina que gerava 146 cv e 23,5 kgfm associado a um câmbio automático de seis marchas. A tração era 4×4, assim como no jipinho Jimny.

  • Honda CR-V estreia mais moderno, tecnológico, híbrido e vem ao Brasil em 2023

    Honda CR-V estreia mais moderno, tecnológico, híbrido e vem ao Brasil em 2023

    Depois de mostrar o novo CR-V aos poucos, a Honda lançou o SUV médio – que estreia no Brasil em 2023 – no mercado norte-americano. Além do design renovado, o modelo traz agora um trem de força híbrido mais moderno.

    Esteticamente o CR-V passa a se inspirar no irmão maior Passport, que recebeu estilo mais aventureiro em sua última reestilização com a versão TrailSport. Com isso, a linha de cintura ficou mais pronunciada, as medidas cresceram (1 cm na largura, 6,8 cm no comprimento e 4 cm no entre-eixos) e a coluna A foi reposicionada. Os retrovisores agora são fixados nas portas.

    Na dianteira há agora uma enorme grade vertical ladeada pelos faróis mais finos e com luzes diurnas de LED na parte superior, além do para-choque totalmente novo.

    Honda CR-V 2023 tem estilo mais aventureiro baseado no Passport, que não vende no Brasil — Foto: Divulgação

    Honda CR-V 2023 tem estilo mais aventureiro baseado no Passport, que não vende no Brasil — Foto: Divulgação

    Nos EUA o CR-V será oferecido em quatro versões: EX, EXL, Sport e Sport Touring. As duas primeiras terão a grade preta brilhante com acabamento cromado e rodas aro 18. Já as de topo terão visual mais agressivo, com saídas de escapamento retangulares, spoiler traseiro e grade inteiramente preta brilhante. As rodas exclusivas pintadas de preto têm 18 polegadas na Sport e 19” na Sport Touring.

    O interior do SUV recebeu várias melhorias e ficou bastante similar ao da 11ª geração do Civic, que desembarca no Brasil no segundo semestre deste ano. O resultado é um painel com design limpo que traz uma malha de metal com padrão em formato de colmeia para esconder as saídas da ventilação.

    Interior ficou bastante parecido com o da nova geração do Civic — Foto: Divulgação

    Interior ficou bastante parecido com o da nova geração do Civic — Foto: Divulgação

    Há ainda um painel de instrumentos digital com tela de sete polegadas. Nas configurações EX e Sport a central multimídia tem tela também de 7” com botões físicos; já a EXL e a Sport Touring trazem central de 9” com conectividade sem fio para Android Auto e Apple CarPlay, além de carregador sem fio para smartphones. A opção de topo vem equipada com sistema de som premium da Bose com 12 alto-falantes.

    Sob o capô, o CR-V 2023 recebe motor 1.5 turbo de quatro cilindros que entrega 190 cv e 24,8 kgfm e câmbio CVT nas versões EX e EXL.

    SUV cresceu quase 6,8 cm no comprimento e 4 cm no entre-eixos — Foto: Divulgação

    SUV cresceu quase 6,8 cm no comprimento e 4 cm no entre-eixos — Foto: Divulgação

    Para as variantes Sport e Sport Touring, um 2.0 de quatro cilindros trabalha em conjunto com dois motores elétricos, resultando em uma potência de 204 cv e 34,2 kgfm de torque combinados. Todos são equipados com sistema de tração integral Real Time AWD.

    Em questão de segurança, o CR-V traz o Honda Sensing com nova câmera grande angular de 90 graus e um radar de ondas milimétricas de 120 graus. Entre os destaques da lista estão assistente de tráfego, controle de frenagem em baixas velocidades com reconhecimento de placas, controle de cruzeiro adaptativo, assistente de permanência em faixa e sensor de ponto cego.

    A princípio somente as versões a combustão serão lançadas; híbridas chegam no fim do ano — Foto: Divulgação

    A princípio somente as versões a combustão serão lançadas; híbridas chegam no fim do ano — Foto: Divulgação

    O CR-V 2023 será lançado nos EUA neste mês, mas as versões híbridas só chegam ao mercado em alguns meses. Os preços ainda não foram divulgados.

  • Novo Citroën C3 terá o segundo maior porta-malas da categoria e porte de HB20 e Argo

    Novo Citroën C3 terá o segundo maior porta-malas da categoria e porte de HB20 e Argo

    Como o novo C3 teve seu lançamento adiado por falta de peças, a Citroën antecipou alguns detalhes da nova geração do hatch. Foi revelado nesta terça-feira (12) que o compacto terá o segundo maior porta-malas da categoria e só não será maior do que o bagageiro do Renault Sandero. Além disso, o modelo terá entre-eixos e comprimento similares aos do Hyundai HB20 e Fiat Argo.

    Dessa forma, o porta-malas do novo C3 terá capacidade de 315 litros. Isso significa um aumento de 10 litros em relação ao modelo anterior. Em comparação com a concorrência, ele terá o segundo maior compartimento da categoria e ficará atrás somente do Renault Sandero, que oferece 320 litros. Veja aqui uma lista com os hatches com os maiores porta-malas do Brasil.

    O carro terá 3,98 metros de comprimento e 2,54 metros de entre-eixos – o que possibilitou desenvolver uma cabine ampla e confortável, segundo a Citroën. As dimensões, inclusive, se assemelham com as do Hyundai HB20, que tem 3,94 m de comprimento e 2,53 m de entre-eixos e com as do Fiat Argo, que possui 3,99 m de comprimento e 2,52 m de entre-eixos.

    Pintura externa será bitom: teto de uma cor, carroceria de outra.  — Foto: Divulgação

    Pintura externa será bitom: teto de uma cor, carroceria de outra. — Foto: Divulgação

    Motorizações

    A fabricante também confirmou que o hatch será oferecido com duas motorizações. A primeira, portanto, será o 1.0 Firefly de três cilindros e 75 cv e a segunda será composta pelo 1.6 aspirado de quatro cilindros e 120 cv. O câmbio manual de cinco marchas estará disponível nas duas opções. Já o automático de seis será exclusivo do propulsor mais potente.

    Visual

    O novo C3 quer atrair o consumidor mais jovem. Para isso, vai apostar no estilo bitom: teto de uma cor, carroceria de outra. De acordo com a marca francesa, serão 13 combinações possíveis. O visual externo, aliás, herdará algumas características do C4 Cactus, como as DRLs, faróis de neblina e os airbumps (apliques nas saias das portas).

    Citroën C3 terá central multimídia de 10 polegadas com comando por voz — Foto: Divulgação

    Citroën C3 terá central multimídia de 10 polegadas com comando por voz — Foto: Divulgação

    Por dentro, o destaque será para a central multimídia com tela de 10 polegadas e integrações com Android Auto e Apple CarPlay sem fio. O sistema poderá ser comandado por meio da voz. A cabine também terá revestimento bitom, com o painel pintado na cor da carroceria do veículo.

    Quando vai estrear?

    O hatch, que estava inicialmente programado pra estrear em março deste ano, deverá chegar só em agosto nas concessionárias. O principal motivo atribuído pelos vendedores é a escassez de peças na fábrica.

    Assim que for lançado, ele vai concorrer diretamente com o Fiat Argo, Peugeot 208 1.0, Volkswagen Gol e Renault Sandero, mas ficará em um segmento abaixo do Chevrolet Onix, Volkswagen Polo e Hyundai HB20, por exemplo. Seja como for, podemos esperar por preços superiores a R$ 70 mil.

  • Audi RS 3 Sportback vai a 500 cv e pode atingir 300 km/h com preparação da ABT

    Audi RS 3 Sportback vai a 500 cv e pode atingir 300 km/h com preparação da ABT

    400 cv, mais de 50 kgm de torque e 0 a 100 km/h em 3,8 segundos. A ABT parece não estar satisfeita com os números da nova geração do Audi RS 3 Sportback e resolveu dar uma mexida no hot hatch. O ABT RS 3-R vai a 500 cv de potência, 61,2 kgfm e é 0,5 s mais rápido que o carro de fábrica até os 100 km/h. Somente 200 unidades serão preparadas pela empresa alemã.

    Mas antes de falar como a preparadora oferece esse desempenho, vamos às modificações estéticas. Há um pacote aerodinâmico com peças de fibras de carbono com acabamento preto brilhante na dianteira (além de aletas), saias laterais, capa dos retrovisores, spoiler integrado ao teto e difusor traseiro. As rodas forjadas são de 20 polegadas calçadas em pneus 245/30.

    Por dentro, a ABT caprichou na Alcantara, há novos tapetes e bancos com a inscrição RS 3-R bordada, além da soleira das portas com a numeração da cada umas das 200 unidades do hatch modificado.

    ABT RS 3-R tem novo sistema de escapamento de aço inoxidável e rodas de 20 polegadas — Foto: Divulgação

    ABT RS 3-R tem novo sistema de escapamento de aço inoxidável e rodas de 20 polegadas — Foto: Divulgação

    E para chegar aos 500 cv e 61,2 kgfm de torque, a ABT instala um novo gerenciamento do clássico motor cinco cilindros 2.5 turbinado e coloca o sistema de escapamento unido por dois tubos de extremidade dupla com um diâmetro de 95 milímetros feitos de aço inoxidável preto fosco. O 0 a 100 km/h cai dos 3,8 segundos originais para 3,3 segundos. Já velocidade máxima pode ser calibrada para 300 km/h – 50 km/h extras em relação ao RS 3 Sportback de fábrica.

    A ABT mexe também na suspensão com molas e barras estabilizadoras esportivas. Há ainda opção de uma nova suspensão pneumática que pode rebaixar a altura do carro de 20 mm a 40 mm para quem quiser uma experiência ainda mais insana de downforce – para um trackday, por exemplo.

    Interior é recheado de Alcantara e há detalhes do acabamento na cor da carroceria  — Foto: Divulgação

    Interior é recheado de Alcantara e há detalhes do acabamento na cor da carroceria — Foto: Divulgação

  • Que fim levou: BMW que foi de Elvis Presley ficou 30 anos abandonado e hoje é peça de museu

    Que fim levou: BMW que foi de Elvis Presley ficou 30 anos abandonado e hoje é peça de museu

    Elvis Presley é um dos maiores nomes da música — e não há dúvidas a esse respeito. Além da carreira de sucesso, o Rei do Rock tem uma história curiosa no mundo dos carros. E ela envolve um dos mais belos modelos já criados pela BMW, o 507.

    Em 1958, quando prestava serviço militar na Alemanha, Elvis comprou um 507 branco. Só que o esportivo começou a causar problemas. As fãs que reconheciam o conversível acabavam marcando a carroceria com batom. Para contornar a situação, o Rei do Rock mandou pintar o carro de vermelho.

    BMW 507 teve a carroceria pintada de vermelho para esconder as marcas dos batons das fãs do cantor — Foto: BMW

    BMW 507 teve a carroceria pintada de vermelho para esconder as marcas dos batons das fãs do cantor — Foto: BMW

    Quando o serviço militar terminou, em 1960, Elvis voltou aos Estados Unidos e levou junto seu BMW, mas vendeu o 507 pouco tempo depois. O raríssimo Roadster, cuja produção foi de apenas 254 exemplares, passou por mais modificações.

    Em 1968, em uma nova troca de donos, o engenheiro aeronáutico e colecionador Jack Castor adquiriu o BMW sem saber de seu passado glorioso. Castor praticamente não rodou com o carro, que acabou largado em um galpão ainda nos anos 1970. A ideia era fazer uma restauração completa — o que nunca aconteceu. E assim o BMW ficou durante três décadas, sofrendo com a ação do tempo.

    BMW 507 de Elvis que ficou durante três décadas escondido em um galpão — Foto: BMW

    BMW 507 de Elvis que ficou durante três décadas escondido em um galpão — Foto: BMW

    Até que a jornalista Jackie Jouret localizou o modelo e conseguiu comprovar que o carro de chassi 70079 era o mesmo que pertencera a Elvis. Daí em diante, começaram as negociações entre Castor e a BMW.

    Após acordo firmado em 2014, o 507 foi levado para a sede da empresa. A restauração levou quase dois anos, porque suas condições eram deploráveis — havia ferrugem e peças que não podiam ser restauradas. Vários componentes foram construídos a mão. Como o carro estava sem motor, um novo V8 foi instalado.

    Depois de todo o trabalho, o 507 retomou cor e forma originais. Agora, alterna os dias entre o museu da BMW, em Munique, e um galpão de clássicos da marca na mesma cidade bávara.

    Após dois anos sendo restaurado, o BMW 507 retomou cor e forma originais. — Foto: BMW

    Após dois anos sendo restaurado, o BMW 507 retomou cor e forma originais. — Foto: BMW

    BMW 507 1958

    Ficha técnica
    Motor: Dianteiro, longitudinal, V8, 3.2, 16V, carburado
    Potência: 150 cv a 5.000 rpm
    Torque: 24 kgfm a 4.000 rpm
    Câmbio: Manual, quatro marchas, tração traseira
    Freios: Eixo de torção (dianteira e traseira)
    Tanque: 60 litros
    Peso: 1.280 kg
    DIMENSÕES
    Comprimento: 4,38 metros
    Largura: 1,68 m
    Altura: 1,27 m
    Entre-eixos: 2,48 m
  • Caoa Chery sobe preços de iCar e Tiggo 8 híbrido menos de um mês após o lançamento

    Caoa Chery sobe preços de iCar e Tiggo 8 híbrido menos de um mês após o lançamento

    Os Caoa Chery iCar e Tiggo 8 Pro Plug-in Hybrid mal chegaram às ruas e já estão mais caros. A fabricante aumentou em até R$ 10 mil os preços dos dois modelos menos de um mês após o lançamento.

    O iCar permanece com o simbólico título de carro elétrico mais barato do Brasil. Porém, a tabela foi reajustada em R$ 5 mil, passando de R$ 139.990 para R$ 144.990. Os principais rivais, Renault Kwid E-Tech (R$ 146.990) e Jac E-JS1 (R$ 159.900) ainda custam mais.

    Já o Tiggo 8 Pro Plug-in Hybrid ficou R$ 10 mil mais caro. Agora, sai por R$ 279.990. Nesse caso, o maior concorrente é o Jeep Compass 4xe, que utiliza tecnologia semelhante, mas é menor, apesar de ser consideravelmente mais caro – R$ 349.990.

    Os outros veículos híbridos da Caoa Chery mantiveram os preços de lançamento. Veja abaixo todos os valores:

    • iCar – R$ 144.990 (era R$ 139.990)
    • Arrizo 6 Pro Hybrid – R$ 159.990 (preço não mudou)
    • Tiggo 5x Pro Hybrid – R$ 169.990 (preço não mudou)
    • Tiggo 7 Pro Hybrid – R$ 199.990 (preço não mudou)
    • Tiggo 8 Pro Plug-In Hybrid – R$ 279.990 (era R$ 269.990)

    Os reajustes acontecem dias depois de a Caoa Chery anunciar o primeiro balanço de vendas dos modelos. Em cerca de três semanas, foram encomendadas 1.000 unidades do Tiggo 8 híbrido e 500 exemplares do iCar.

    Linha de híbridos e elétricos

    Caoa Chery iCar ficou mais caro, mas ainda é o elétrico mais em conta do Brasil — Foto: Divulgação

    Caoa Chery iCar ficou mais caro, mas ainda é o elétrico mais em conta do Brasil — Foto: Divulgação

    O iCar é conheço em outros mercados como EQ1. No Brasil, o subcompacto tem motor elétrico de 61 cv e 15,3 kgfm. Já as baterias têm quatro módulos 27 células e capacidade de armazenar 30,4 kwh. Com isso, a autonomia do iCar é de 282 km.

    A fabricante divulga que o iCar leva 36 minutos para recuperar completamente sua energia em unidades de carga rápida, 5 horas em carregadores convencionais e 11 horas em tomadas residenciais de 220V (três pinos).

    Falando de proporções, o Caoa Chery iCar é menor que o Renault Kwid E-Tech. Ele tem 3,20 metros de comprimento, 1,67 m de largura e 2,15 m de distância entre-eixos. Já o compacto francês tem 3,68 m de comprimento, 1,57 m de largura e 2,42 de entre-eixos

    Caoa Chery Tiggo 8 Pro é o primeiro híbrido plug-in produzido no Brasil — Foto: Divulgação

    Caoa Chery Tiggo 8 Pro é o primeiro híbrido plug-in produzido no Brasil — Foto: Divulgação

    Já o Tiggo 8 Pro é o primeiro híbrido plug-in (que pode ser carregado na tomada) produzido no Brasil.

    O Tiggo 8 Pro Plug-In Hybrid começa a ser entregue em agosto. O SUV será produzido na fábrica da Caoa Chery em Anápolis. Na comparação com a versão atual, o novo Tiggo 8 Pro tem dianteira redesenhada, com faróis mais afilados e grade hexagonal com diversos elementos cromados na parte inferior.

    Caoa Chery Tiggo 8 Pro tem visual atualizado na comparação com a versão à venda atualmente — Foto: Divulgação

    Caoa Chery Tiggo 8 Pro tem visual atualizado na comparação com a versão à venda atualmente — Foto: Divulgação

    A maior novidade é o complexo conjunto mecânico. Ele combina um motor 1.5 turbo com outros dois elétricos. São 317 cv e 56,6 kgfm. Segundo a Caoa Chery, a autonomia no modo elétrico é de 77 km.

    O Tiggo 8 Pro tem diversos modos de operação. Ele pode ser tracionado apenas pelos motores elétricos, apenas pelo motor a gasolina ou por uma combinação de dois ou três motores. Ainda é possível usar o propulsor a gasolina para carregar as baterias ou para preservar a autonomia elétrica.