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  • Honda Hornet terá visual streetfighter e será mostrada ainda em 2022

    Honda Hornet terá visual streetfighter e será mostrada ainda em 2022

    A Honda revelou novos desenhos da futura HornetA moto naked, que deixou uma legião de fãs no Brasil, está sendo desenhada pelo centro de design da marca em Roma, na Itália, e já mostra linhas bastante arrojadas.

    Pelos sketches, a esportiva terá traços angulados e marcantes, que remetem a um inseto com o seu nome – hornet, em inglês, significa vespa. Ela também irá manter sua personalidade “streetfighter” (lutadora de rua), o que é uma excelente notícia para os aficionados.

    “Os últimos desenhos revelam como o design da nova Hornet promete ser ágil, dinâmico e leve graças às suas proporções esguias, traseira pontiaguda e linhas muito distintas”, declarou Giovanni Dovis, designer responsável pelo projeto.

    A Honda não revela quando a Hornet será apresentada oficialmente, mas é muito provável que a primeira aparição pública aconteça no Salão de Milão, na Itália, em novembro.

  • Novo Fiat Doblò surge com cara de Citroën, motor elétrico e funções semiautônomas

    Novo Fiat Doblò surge com cara de Citroën, motor elétrico e funções semiautônomas

    Depois do Partner Rapid, o novo furgão da Peugeot com visual da Fiat Fiorino, foi a vez de um velho conhecido no Brasil virar o clone de um veículo comercial. A nova geração do Fiat Doblò foi apresentada nesta segunda-feira (4) na Europa. Além da inédita versão elétrica, o modelo chamou atenção pelo design semelhante ao do Citroën Berlingo.

    O novo Doblò é mais um caso de rebadge na indústria – quando um mesmo veículo é vendido por outra marca e muda apenas seu emblema. Essa é uma das primeiras ocorrência dentro da Stellantis, grupo automotivo formado pela Fiat, Jeep, Citroën, Peugeot e outras 13 montadoras.

    Novo Fiat Doblò tem dois tamanhos de entre-eixos e três configurações que podem transportar passageiros ou carga — Foto: Divulgação

    Novo Fiat Doblò tem dois tamanhos de entre-eixos e três configurações que podem transportar passageiros ou carga — Foto: Divulgação

    Portanto, o furgão é basicamente o Berlingo, que também é vendido lá fora como Peugeot Partner, Opel Combo Life e até Toyota ProAce -, mas com o logotipo da Fiat. É exclusivo do italiano, no entanto, o friso cromado que interliga os faróis e o para-choque dianteiro. A pintura da carroceria na cor Blue Mediterraneo e as rodas de liga leve são particulares do Doblò, também.

    O interior é semelhante ao do Citroën e traz central multimídia e painel de instrumentos digital  — Foto: Divulgação

    O interior é semelhante ao do Citroën e traz central multimídia e painel de instrumentos digital — Foto: Divulgação

    Na parte interior, nada muda. Ele mantém um habitáculo simplista, porém tecnológico. A central multimídia tem tela de 8″ e o painel de instrumentos digital tem 10″. Ele ainda recebe head-up display e a função nomeada Magic Mirror, cujo painel digital de 5″ localizado no espelho retrovisor altera a visão entre a câmera traseira de 180° e câmera da área de ponto cego.

    Função Magic Mirror alterna a visão entre a câmera traseira de 180° e câmera da área de ponto cego — Foto: Divulgação

    Função Magic Mirror alterna a visão entre a câmera traseira de 180° e câmera da área de ponto cego — Foto: Divulgação

    Em questão de segurança, o furgão é equipado com até 17 recursos de assistência ao motorista, tais como alerta de manutenção de faixa, alerta de colisão frontal, reconhecimento de sinais de trânsito, alerta de fadiga e frenagem automática de emergência.

    O furgão também oferece porta-objetos removíveis para itens pessoais, mesa giratória e um sistema de rebatimento do banco do passageiro. Ao todo, o veículo tem capacidade de carga de 1.000 kg na versão a combustão e até 800 kg na versão elétrica e-Doblò, dependendo de seu uso. Isso porque ele chega ao mercado europeu com duas opções de entre-eixos e três configurações diferentes (Van, Van Crew Cab, Combi).

    Comercial tem capacidade de carga de 1.000 kg na versão a combustão e até 800 kg na versão elétrica — Foto: Divulgação

    Comercial tem capacidade de carga de 1.000 kg na versão a combustão e até 800 kg na versão elétrica — Foto: Divulgação

    Motores

     

    Tão diversa quanto às configurações do furgão é a sua linha de motores. São três opções de trens de força a combustão. Dois são formados pelo propulsor aspirado 1.5 a diesel de 100 cv ou de 130 cv e a outra é representada pelo 1.2 aspirado a gasolina de 110 cv.

    Novo Fiat e-Doblò consegue rodar até 280 km no ciclo WLTP devido ao pacote de baterias de 50 kWh — Foto: Divulgação

    Novo Fiat e-Doblò consegue rodar até 280 km no ciclo WLTP devido ao pacote de baterias de 50 kWh — Foto: Divulgação

    Já a versão e-Doblò é equipada com um motor elétrico no eixo dianteiro que gera até 136 cv e 26,5 kgfm de torque, mesma configuração do Peugeot 208 elétrico. Ele recebe um conjunto de baterias de 50 kWh, responsáveis por fornecer autonomia de 280 km no ciclo WLTP. A montadora declara que em fontes de recarga rápida o furgão leva cerca de 30 minutos para recuperar 80% da bateria

    Os módulos de bateria, inclusive, servem como um gerador de energia para outras ferramentas, como celulares e até geladeiras.

  • BMW iX3 chega importado da China com 460 km de autonomia e preço perto dos R$ 500 mil

    BMW iX3 chega importado da China com 460 km de autonomia e preço perto dos R$ 500 mil

    Novos carros elétricos não param de chegar ao Brasil. Agora é a vez do BMW iX3, variante movida por baterias do X3, entrar em pré-venda por aqui. O SUV elétrico chega com 286 cv, 460 km autonomia e preço de R$ 475.950. Vale lembrar que a marca alemã ainda entrega as primeiras unidades de outro utilitário elétrico, o iX.

    Importado da China, onde é produzido nas instalações da joint-venture BMW Brilliance Automotive, o iX3 tem apenas um motor elétrico instalado no eixo traseiro que entrega o equivalente a 286 cv e 40,8 kgfm de torque. O 0 a 100 km/h é feito em 6,8 segundos. A velocidade máxima é limitada a 180 km/h.

    Com 80kWh de capacidade, o conjunto de baterias fornece até 460 quilômetros de autonomia (WLTP). Em estações de recarga rápida (até 150kW), o iX3 é capaz de recarregar 70% da bateria em apenas 32 minutos.

    O SUV virá em versão única (já com o recente facelift) e com o pacote estético M Sport, que traz acabamento da grade da cor preta, para-choque dianteiro com aerodinâmica aprimorada e mais esportivo, e rodas aerodinâmicas de 19 polegadas com design exclusivo. A BMW vende outras versões do X3 – inclusive produzidas no Brasil –, como a híbrida xDrive 30e e a esportiva M40i. O preço parte de R$ 399.950.

    BMW iX3 vai chegar já o recente facelift promovido na linha do SUV premium — Foto: Divulgação

    BMW iX3 vai chegar já o recente facelift promovido na linha do SUV premium — Foto: Divulgação

    Quanto aos itens de série, o iX3 virá recheado: pacote de assistência ao motorista (com controle de cruzeiro automático, assistente de permanência em faixa, assistente de estacionamento), ar-condicionado de três zonas, carregador por indução para smartphones, botões para o sistema start/stop e partida do motor, freio de estacionamento elétrico, assistente digital Alexa, central multimídia de 12,3 polegadas, teto solar panorâmico, Wi-Fi e som Harman Kardo com 16 alto-falantes.

    Além disso, o iX3 traz o Drive Recorder, uma funcionalidade capaz de capturar vídeos em 360° ao redor do veículo — através das 4 câmeras. As gravações podem ter até 40 segundos de duração, incluindo os 20 segundos imediatamente antes da ativação e os 20 segundos posteriores

    BMW iX3 tem interior com tela digitais e vem com uma grande lista de equipamento de série — Foto: Divulgação

    BMW iX3 tem interior com tela digitais e vem com uma grande lista de equipamento de série — Foto: Divulgação

    O iX3 não terá um rival direto. O mais próximo será o Volvo XC40 Recharge, menor, mais barato e mais potente (413 cv) – vendido na faixa dos R$ 400 mil. O SUV será o quarto veículo elétrico do Grupo BMW à venda no Brasil depois do i3, iX e do Mini Cooper S E. Ainda este ano a fabricante vai trazer o inédito sedã i4.

    O SUV terá seis opções de cores para a carroceria: branco Mineral, preto Carbon, prata Cashmere, cinza Sophisto, azul Phytonic e Vermelho Piemont), além de nove opções de acabamento interno.

    Recentemente a BMW anunciou uma nova rodada de investimentos de R$ 500 milhões na sua fábrica em Araquari (SC) até 2024. O plano também é construir um carro inédito na fábrica catarinense, ainda não revelado. Até o momento, não há planos de produzir elétricos no Brasil.

  • Ford revela caminhonete elétrica retrô com torque e potência de Mustang Mach-E GT

    Ford revela caminhonete elétrica retrô com torque e potência de Mustang Mach-E GT

    A eletrificação nas picapes é uma realidade. Ford F-150 LightiningChevrolet Silverado EV e Tesla CyberTruck são alguns modelos que prometem massificar este tipo de veículo – pelo menos nos Estados Unidos. Com uma pegada mais exclusiva, mas que promete seduzir os apaixonados pelas caminhonetes eco-friendly, a Ford acaba de apresentar o conceito F-100 Eluminator.

    Ford F-100 Eluminator é baseada em um modelo 1978 da mítica picape — Foto: Divulgação

    Ford F-100 Eluminator é baseada em um modelo 1978 da mítica picape — Foto: Divulgação

    Baseada em uma F-100 de 1978, a picape é um projeto todo desenvolvido pela Ford Performance Parts e é equipada com dois motores elétricos Eluminator que juntos entregam 486 cv de potência e um torque instantâneo de 88 kgfm. Para se ter uma ideia, esses números de performance são similares aos do Mustang Mach-E GT Performance Edition, apresentado no ano passado.

    Ford F-100 Eluminator tem um interior que mistura o passado e o presente; tela da central multimídia é do Mach-E — Foto: Divulgação

    Ford F-100 Eluminator tem um interior que mistura o passado e o presente; tela da central multimídia é do Mach-E — Foto: Divulgação

    Mas não apenas nos números a F-100 Eluminator se destaca. O design também, convenhamos, é de arrancar suspiros. As rodas, por exemplo, são de 19 polegadas, têm design exclusivo e vestem pneus de alta performance 275/45 R19.

    A carroceria também utiliza uma mistura de cinza com detalhes de cor cobre, algo que só será encontrado, de acordo com a marca norte-americana, nesta caminhonete.

    Por dentro o visual também traz elementos que a tornam única. Algumas peças foram mantidas iguais à F-100 de 1978, como os vidros com acionamento manual. No entanto, a central multimídia é exatamente a mesma do Mach-E GT.

    E como não há motor sob o capô, a Ford Performance resolveu apostar na praticidade e transformar o espaço em um interessante porta-malas.

    Sob o capô da Ford F-100 Eluminator existe uma espécie de porta-malas; benefícios de não ter um carro à combustão — Foto: Divulgação

    Sob o capô da Ford F-100 Eluminator existe uma espécie de porta-malas; benefícios de não ter um carro à combustão — Foto: Divulgação

    A F-100 Eluminator é uma espécie de garota-propaganda da Ford, que tem o objetivo de nos próximos anos lançar uma série de acessórios e peças focadas na customização elétrica dos seus veículos, sejam eles novos ou antigos. Um exemplo é o motor Eluminator (US$ 3,9 mil, aproximadamente R$ 18,8 mil), que foi lançado no ano passado e rapidamente sumiu das lojas – hoje, quem deseja um, precisa encarar uma fila de espera, segundo a própria Ford.

     

  • Toyota Corolla sedã também terá versão esportiva de 304 cv, diz site

    Toyota Corolla sedã também terá versão esportiva de 304 cv, diz site

    O Toyota Corolla GR está confirmado para o Brasil na versão hatchback, com 304 cv, câmbio manual e tração integral. A fabricante ainda não tem uma versão sedã para o esportivo, mas segundo a revista japonesa Goo-Net, ela deverá sair do papel na metade de 2023.

    Enquanto o Toyota Corolla GR é rival dos hatches VW Golf R e Honda Civic Type-R, sua eventual versão sedã chegará para pisar nos calos da próxima geração do Subaru WRX STi. A publicação japonesa antecipa que a mecânica do hatch deverá ser preservada – portanto, podemos esperar os mesmos números no sedã.

    O Corolla tem visual diferente no Japão, onde aposta em um design mais esportivo — Foto: Divulgação

    O Corolla tem visual diferente no Japão, onde aposta em um design mais esportivo — Foto: Divulgação

    O motor 1.6 turbo é capaz de desenvolver 304 cv de potência e 37,7 kgfm de torque, com transmissão manual de seis marchas e tração integral. O GR é montado em uma versão reforçada da plataforma TNGA-C, com mais pontos de solda, fator que aumenta a rigidez da carroceria.

    A suspensão do hatch também foi aprimorada para melhorar o desempenho do veículo em curvas sobre qualquer tipo de piso e aumentar a estabilidade. É possível que este arranjo também seja incorporado ao sedã, segundo a publicação japonesa.

    Toyota Corolla GR hatch chega ao Brasil no ano que vem — Foto: Divulgação

    Toyota Corolla GR hatch chega ao Brasil no ano que vem — Foto: Divulgação

    Os freios a discos ventilados são perfurados, com pinças de alumínio com quatro pistões na frente e dois atrás. As rodas de 18 polegadas com pintura preta brilhante calçadas em pneus Michelin Pilot Sports 4 dão o toque final.

    Também é possível imaginar que o sedã tenha o mesmo interior do hatch. Sendo assim, ele incorpora quadro de instrumentos digital de 12,3” que inclui tacômetro e informa a pressão do turbo, a marcha que está sendo usada e o modo da tração. A tela de 8” da central multimídia oferece navegação e assistente inteligente, acionado pelo comando “Hey, Toyota”.

    O interior do Toyota Corolla GR japonês — Foto: Divulgação

    O interior do Toyota Corolla GR japonês — Foto: Divulgação

    Os bancos esportivos são de tecido e têm costura prateada contrastante e o logo GR nos apoios de cabeça. Já o volante é revestido de couro, e as pedaleiras são feitas de alumínio.

    Pelo sucesso do Corolla no Brasil, a Toyota certamente pensará com carinho antes de bater o martelo sobre a chegada do sedã esportivo. Mas isso é assunto para o futuro, já que ele não deve surgir antes de 2023.

  • Volkswagen Golf R 20 Years tem 333 cv e é mais caro que um BMW Série 3 no Brasil

    Volkswagen Golf R 20 Years tem 333 cv e é mais caro que um BMW Série 3 no Brasil

    A Volkswagen apresentou oficialmente nesta quinta-feira o Golf R “20 Year”, que celebra os 20 anos da versão mais esportiva do hatch. Os europeus já podem encomendar o modelo, que será vendido durante apenas um ano, por 59.990 euros (aproximadamente R$ 305 mil, em conversão direta). O valor é um pouco mais alto que um BMW Série 3 de entrada no Brasil, que atualmente parte de R$ 296.950.

    O Golf R comemorativo é equipado com o mesmo motor 2.0 turbo de quatro cilindros e injeção direta de combustível (apenas gasolina) que equipa o Golf R comum. No entanto, o propulsor gera 13 cv a mais, chegando aos 333 cv de potência máxima. De acordo com a Volkswagen, a aceleração de zero a 100 km/h acontece em apenas 4,6 segundos (0,1 s menos que o Golf R normal) e a velocidade máxima é limitada eletronicamente a 250 km/h.

    Para extrair mais performance deste bloco de dois litros, a engenharia da Volkswagen trabalhou no funcionamento do turbocompressor com o objetivo de entregar respostas mais rápidas, mantendo o motor “cheio” especialmente nas retomadas.

    Volkswagen Golf R 20 Years é equipado com motor 2.0 turbo de 333 cv  — Foto: Divulgação

    Volkswagen Golf R 20 Years é equipado com motor 2.0 turbo de 333 cv — Foto: Divulgação

    A transmissão é a já conhecida, consagrada e cultuada DSG automatizada de dupla embreagem de sete velocidades. No entanto, para apimentar ainda mais a condução foi feito um retrabalho para sentir mais os engates das marchas. A tração é integral.

    Volkswagen Golf R 20 Years tem câmbio automatizado de dupla embreagem DSG de sete marchas — Foto: Divulgação

    Volkswagen Golf R 20 Years tem câmbio automatizado de dupla embreagem DSG de sete marchas — Foto: Divulgação

    O Golf R 20 Years será oferecido nas cores azul (com rodas de liga leve de 20 polegadas na cor preta) ou branca (com as mesmas rodas, mas na cor azul). Os pneus sempre serão Michelin Pilot Sport Cup 2. Destaque para o sistema de escapamento em alumínio com quatro ponteiras.

    E antes que você se pergunte: não, o Volkswagen Golf R 20 Years não será vendido oficialmente no Brasil.

  • A história da Tesla, a empresa que revolucionou o transporte

    A história da Tesla, a empresa que revolucionou o transporte

    Você sabia que a Tesla não foi fundada pelo bilionário Elon Musk, que sem dúvidas é a figura mais famosa por trás da empresa? E que ela já ficou a dias de declarar falência? O TecMundo vai falar nesse capítulo da história da tecnologia sobre a companhia automobilística que mais dá o que falar atualmente.

    Ela tem uma história recente se comparada com a de outras empresas que já foram retratadas por aqui, mas nem por isso deixa de ser interessante. Ficou curioso? Então confira abaixo a trajetória completa da Tesla.

    Engatando a primeira:

    A Tesla começou em 2003 e veio da mente dos colegas Martin Eberhard e Marc Tarpenning. Ainda em 97, eles cofundaram a NuvoMedia, empresa que lançou um dos primeiros eReaders do mercado, o Rocket. Em 2000, ela foi vendida por 187 milhões de dólares e eles puderam embarcar em outro mercado: o de carros elétricos.

    Nascia então em Palo Alto, na Califórnia, a Tesla Motors. O nome é uma homenagem ao cientista Nikola Tesla, revolucionário em conceitos envolvendo corrente elétrica e fornecimento de energia, mas que não recebeu o devido reconhecimento na época.

    Usar eletricidade não era certeza. O objetivo principal era ter uma energia alternativa, indo de gás natural até hidrogênio. Decidida a fonte, o segundo passo era definir bem o público-alvo. Ela não queria só lançar carros que eram ecologicamente sustentáveis, mas não tinham um visual de primeira e bom desempenho. Se era pra entrar nesse ramo, era pra ser a melhor.

    A Tesla começa cheia de problemas e o primeiro é a situação dos carros elétricos. No começo dos anos 2000, a indústria tinha destruído vários projetos parecidos de veículos do tipo, como o General Motors EV1. Os culpados apontados iam desde o desinteresse do público e a dificuldade na produção de baterias de longa duração até a pressão do resto do mercado, totalmente focado nos combustíveis fósseis.

    O salvador da pátria

    A parte financeira também não ia bem, e aí que entra Elon Musk. É dele o primeiro financiamento da Tesla, de 7,5 milhões de dólares em 2004. Ele vira presidente do conselho.

    Nessa época, o Musk já era respeitado no mercado da tecnologia, mas era mais visto como um visionário cheio de grana. Ele foi tirado do cargo de CEO do PayPal em 2000 e já tinha fundado a companhia de foguetes e exploração espacial SpaceX em 2002. Em 2005 e 2006, ele fez outras contribuições em forma de investimento.

    Antes de estrear em 2006, a Tesla passou muito tempo no laboratório. Ela começou pegando emprestado um modelo que usava baterias de íon-lítio chamado Tzero, da AC Propulsion, pra servir como cobaia de conceitos. Foi nesse carro que a Tesla desenvolveu o sistema proprietário de eletrônica, motor e conector de recarga.

    O T-Zero

    Esse é outro diferencial dessa montadora. Quase tudo o que tá presente no Roadster era uma tecnologia desenvolvida do zero ou adaptada pela própria empresa. Isso aconteceu por dois motivos: pra não precisar pagar patentes e licenciamentos pras outras marcas e porque ela nunca tava satisfeita com o desempenho dessas tecnologias emprestadas.

    Pé na estrada: o Roadster

    O primeiro modelo é o Roadster, um esportivo que fazia até 350 km em uma carga e vai de 0 a 100 km/h em pouco menos de 4 segundos. Ele teve uma produção limitada e foi recebido de forma mista pela comunidade. A Tesla até processou a BBC por difamação, porque o programa Top Gear pegou pesado no review, mas perdeu a ação.

    Elon Musk e o modelo de estreia da Tesla, o Roadster

    Em 2005, ela fecha uma parceria com a Lotus pra fabricação dos carros. O israelense Ze’ev Drori assume como CEO em 2007 com a missão de tirar o Roadster do papel, e ele conseguiu. A produção começa em março de 2008 e os primeiros carros são entregues em setembro.

    O especial Model S

    O segundo carro da Tesla foi anunciado em junho. É o Model S, que custaria 50 mil dólares na versão mais básica. O visual seria especial, com projeto de Franz von Holzhausen, um dos designers por trás do visual do New Beetle.

    Model S.

    Ele é o primeiro sedan feito do zero pra ser 100% elétrico, o que deixa ele com um design bem diferenciado e até um porta-malas na parte da frente. A bateria é duas vezes maior que a do Roadster e ele saiu em várias versões, com velocidade máxima em torno de 250 km/h.

    Ele foi o primeiro modelo elétrico que liderou as vendas de carros em um país, sendo um sucesso antes na Noruega e depois virando o segundo elétrico mais vendido no mundo.

    Pedras no caminho

    Em outubro de 2008, Musk pega o cargo de CEO e toma ainda mais decisões na empresa. Mas ele não tem folga, não, porque o ano seria longo e difícil tanto pra ele quanto pra empresa.

    Para começar, a crise econômica bateu forte. Um quarto dos funcionários saiu, o governo não ajudou ela ao contrário de outras montadoras e Musk tinha certeza que fecharia as portas no fim do ano. Ele tinha que escolher entre salvar a Tesla ou a SpaceX, e entrou num ritmo frenético de negociações. Quase no Natal ele fechou um investimento salvador de 40 milhões.

    Em maio de 2009, a Tesla passa pelo primeiro recall de segurança. Foram 345 Roadsters que passaram por ajustes no sistema de parafusos das rodas traseiras. O problema foi na fabricação da Lotus e, pra solucionar, ela mandou os técnicos pra casa dos consumidores.

    Uma das estações de recarga para carros da Tesla.

    Mas não tem só notícia ruim, porque em julho deste ano é também quando a Tesla registra lucro pela primeira vez. Ela ainda consegue uma parceria com a alemã Daimler e outra com a Toyota, e garante um empréstimo com o Departamento de Energia dos Estados Unidos.

    E os fundadores originais? Eberhard foi rebaixado na empresa até ser desligado em 2008, e virou acionista. Ele processou Musk por difamação e tirar crédito dele na criação do Roadster. O processo acabou em acordo. Hoje, ele cuida de uma fornecedora de energia elétrica. Tarpenning é consultor na área automotiva e saiu junto do amigo, mas sem tanta briga.

    O poderoso Model X

    E o sonho continua com o anúncio do terceiro carro, o Model X. Ele é o primeiro modelo SUV da Tesla e tem portas que abrem pra cima. Ele comporta sete pessoas, com assentos que podem ser movidos pra dar espaço pra cargas. Ele anda 474 km sem precisar de tomada.

    O Model X.

    A oferta pública de ações da Tesla acontece em junho de 2010. No mesmo ano, ela abre a sua principal fábrica em Fremont, na Califórnia. Dois anos depois ela começa a instalar as charging stations em pontos estratégicos da Califórnia. Esses pontos de recarga expressa já permitem que você faça viagens de uma costa a outra dos Estados Unidos só parando neles.

    Em junho de 2012, começa a venda do Model S. Mas quem disse que seria fácil? Em outubro do ano seguinte, um dos carros pegou fogo depois de bater em uma peça de metal de outro veículo.

    O Tesla Model S em chamas.

    O motorista foi avisado do fogo pelo sistema onboard e não se feriu. Seis casos foram registrados ao longo do ano, alguns de carros parados carregando.

    Em 2013 e de novo em crise, a Tesla quase foi vendida pra Google por 6 bilhões de dólares, mas o acordo não foi pra frente. Os CEOs Larry Page e Sergey Brin são amigos pessoais de Musk e até investiram nela no começo. Musk precisava de dinheiro desesperadamente e colocou funcionários de todos os departamentos no setor de vendas e entrega de carros.

    Novos ares e o Model 3

    Em 2015, a Tesla parece ter deixado todos esses problemsa pra trás. É o ano em que o Model X começa a ser entregue, o Model S passa as 100 mil unidades vendidas e a Powerwall é apresentada. Esse é aquele conjunto de baterias domésticas que você gruda na parede e usa pra economizar energia ou como gerador alternativo em caso de apagão.

    A Tesla Powerwall pode ser usada inclusive para carregar os veículos.

    Mas a grande estrela do ano é o sistema de piloto automático. Ele é considerado um dos grandes passos na direção de carros autônomos e usa um conjunto de câmeras e sensores ao redor do carro pra tirar o trabalho do motorista. Você pode tomar controle da direção quando quiser e atualizações constantes deixam ele sempre mais inteligente. As leis do setor ainda são debatidas e acidentes já aconteceram, então a tecnologia tem muito que evoluir.

    Mais recente modelo da Tesla, o Model 3 é um sedan de luxo de quatro portas, uma versão mais simples e acessível do Model S. Em vez de um painel complexo, o carro tem uma tela de 15 polegadas que deixa ainda mais claro que o Autopilot veio pra ficar. Ele também é considerado o mais estável e seguro da montadora. Se deu certo? A espera pra receber um Model 3 depois da encomenda chega a 18 meses.

    Model 3.

    A Tesla também tem uma fábrica chamada Gigafactory pra produzir baterias. Ela ainda está em construção em Nevada, mas já opera parcialmente. Agora em 2017, ela já mudou de nome, tirando o Motors e virando Tesla Inc., e incorporou a SolarCity, que também pertence a Elon Musk, como uma subsidiária.

    Dois grandes passos

    Em novembro de 2017, ela apresentou mais novidades. A primeira é um caminhão elétrico autônomo, o Tesla Semi, que só sai em 2019. Ele tem um visual futurista, design para economizar em bateria e dois painéis de navegação.

    A segunda é a nova geração do Roadster, com quatro assentos, mil km rodados em uma só carga e custo de 200 mil dólares. Ele promete ser o carro mais rápido do mundo quando sair, mas isso vai só em 2020. A última é um powerbank que é bonito, mas sem o padrão moderno USB-C e com baixa capacidade. Vai entender.

    A Tesla hoje já é uma das maiores montadoras dos Estados Unidos e uma das mais importantes do mundo. Ela já vale mais que várias concorrentes clássicas que pararam no tempo e deu todo um gás aos carros elétricos e autônomos, já que várias empresas resolveram investir nesses setores pra não ficarem pra trás.

    Se você quiser ver a história de outras empresas contadas aqui no TecMundo, é só deixar a sugestão nos comentários. Confira abaixo as que já apareceram neste quadro:

  • Equipe de Fernando Alonso convida Miguel Costa para etapa especial do WSK

    Equipe de Fernando Alonso convida Miguel Costa para etapa especial do WSK

    Jovem piloto brasileiro acelera com a FA Alonso Kart, tetracampeã mundial de kart e pentacampeã europeia

    Neste fim de semana, Miguel Costa irá disputar o WSK Champions Cup no circuito South Garda, em Lonato, na Itália, com a FA Alonso Kart, equipe de kart do bicampeão de F1 Fernando Alonso. O jovem piloto continua como integrante do Sauber Karting Team, academia ligada à equipe Alfa Romeo de Fórmula 1, porém a mesma não participará desta etapa do WSK.

    “Estou muito contente pelo convite e mal posso esperar para acelerar no South Garda neste fim de semana”, disse Miguel. “É uma pista que os pilotos do grid conhecem bem, mas certamente darei o meu melhor, extraindo o melhor resultado possível e, quem sabe, conquistar uma vitória para abrir a temporada com o pé direito. Gostaria de agradecer ao Fernando Alonso e sua equipe pelo convite, bem como ao Sauber Karting Team por ter me liberado”.

    A FA Alonso Kart é uma equipe criada pelo bicampeão mundial de F1 e conta com quatro títulos mundiais de kart e cinco títulos no Europeu de Kart. A equipe do piloto espanhol já viu cinco de seus ex-pilotos chegarem à F1 e F2: Carlos Sainz, Lando Norris, Esteban Ocon, Daniil Kvyat e Oscar Piastri.

    As atividades de pista da primeira etapa do WSK Champions Cup começam nesta quarta-feira (19) com treinos livres, as baterias classificatórias ocorrerão a partir de sexta-feira (21), enquanto a pré-final e a final serão no domingo (23).

  • Segunda vitória de Theo Salomão na Copa São Paulo Light

    Segunda vitória de Theo Salomão na Copa São Paulo Light

    Campeão Brasileiro em 2020 e atual campeão da Copa Brasil na Cadete, o goiano Theo Salomão (AJEL Materiais Elétricos) vem fazendo uma ótima temporada de estreia na Júnior Menor, a primeira em que compete com motores de 125cc. E no último sábado (7), no Kartódromo de Interlagos, ele venceu pela segunda vez em quatro etapas da Copa São Paulo Light de Kart.

    A participação de Theo Salomão na rodada começou com os treinos, agora mais limitados na Copa São Paulo Light. O tempo instável, com garoa e frio, fez com que a equipe Russo Racing enfrentasse problemas de carburação nas primeiras atividades, o que foi sanado no primeiro treino da sexta-feira. Mais tarde um pouco, novamente competitivo, Salomão partiu para a sessão de classificação, quando conquistou o segundo lugar no grid de largada.

    O piloto goiano perdeu uma posição na largada da primeira bateria e, forçado a recuperar-se na prova, perdeu o contato inicial com o líder. Mais rápido na metade final da prova, Theo Salomão voltou à segunda posição e recebeu a bandeirada apenas 3 décimos de segundo atrás do vencedor.

    Na segunda prova da rodada, obedecendo a inversão do grid prevista para os cinco primeiros, o goiano largou em 4º e novamente teve uma atuação bastante decidida. Obedecendo a uma tática agressiva sugerida pelo chefe de equipe Renato Russo, um dos maiores vencedores do kartismo brasileiro, Theo Salomão atacou rápido e em menos de uma volta assumia a liderança da prova, que manteve até o final, quando recebeu a bandeirada com mais de 2 segundos de vantagem para o segundo colocado.

    Com 20 pontos somados entre as duas baterias, Theo Salomão (AJEL Materiais Elétricos) subiu no alto do pódio de Interlagos pela segunda vez em 2022. De quebra, o goiano passou a dividir a liderança do campeonato, empatado em pontos com seu principal concorrente na disputa pelo título.

    “O Theo está em constante evolução e está aprendendo a ‘sair forte’ com os pneus ainda frios”, resume Renato Russo. “Ele é um dos poucos pilotos com chassi Bravar na categoria, uma marca nacional, enquanto a grande maioria dos pilotos compete com chassis importados. Temos recebido forte apoio da fábrica e isso também é muito importante. Acredito que chegaremos fortes para a disputa da Copa Brasil e do Campeonato Brasileiro”, finaliza.

    Além da Russo Racing nas competições nacionais e em São Paulo, Theo Salomão recebe atendimento de igual qualidade e excelência da equipe New Racing, do preparador Nil, em corridas e treinos no Estado de Goiás.

  • Pedro Lins faz 19 ultrapassagens na Copa São Paulo Light

    Pedro Lins faz 19 ultrapassagens na Copa São Paulo Light

    No último sábado (7) o Kartódromo de Interlagos, na zona sul da capital paulista, foi palco para a 4ª etapa de um dos mais importantes campeonatos do kartismo no Brasil, a Copa São Paulo Light de Kart. A rodada, que fechava o 1º turno da competição, teve a presença do piloto brasiliense Pedro Lins (Viper Energy Drink | Estação Cap | Universidade Brasil), que competiu na categoria com o maior grid da rodada, a Júnior.

    Com 30 pilotos na pista, a Júnior teve uma tomada de tempos equilibrada. Pedro Lins, com potencial para se posicionar entre os primeiros colocados, acabou tendo problemas com a calibragem de seus pneus e foi apenas o 15º colocado.

    Sem desanimar, Pedro Lins buscou recuperação e fez duas belas provas no mais tradicional kartódromo brasileiro. Na primeira, após largar em 15º, o piloto de Brasília superou nove concorrentes para assumir a sexta posição, mas acabou cometendo um pequeno erro que o fez finalizar na mesma posição de onde largou.

    Na segunda prova Pedro Lins (Viper Energy Drink | Estação Cap | Universidade Brasil) largou em 13º e escalou o pelotão até assumir o terceiro lugar, posição que manteve até faltar menos de uma volta para a bandeirada. Próximo do final, um concorrente forçou a ultrapassagem, acabou tirando o brasiliense da pista e causando seu abandono.

    “Foram duas provas em que o resultado logicamente poderia ter sido muito bom, mas dois incidentes acabaram me tirando da zona de pontuação”, lamenta Pedro Lins. “Mas fiquei muito satisfeito com minha atuação. Conseguimos acertar o kart, fui muito rápido nas duas provas, fiz diversas ultrapassagens e tive um sábado com um aprendizado muito grande nesse sentido”, completou.

    O próximo compromisso de Pedro Lins nas pistas será no final de maio, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, quando ele disputará a 3ª etapa da Fórmula Delta.