O preço médio do litro de gasolina vendido às distribuidoras passou de R$ 3,71 para R$ 3,53, 4,85% a menos

Na última terça-feira, 16, a Petrobras colocou em prática a queda de 4,9% no preço da gasolina em suas distribuidoras, a terceira redução consecutiva desde julho . De acordo com a estatal, o preço caiu de R$3,71 para R$ 3,53 por litro, uma redução de R$ 0,18 por litro. O novo valor não afeta os demais combustíveis. Com essa nova redução, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,70, em média, para R$ 2,57 por litro vendido na bomba, ao considerar a mistura de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro. A estatal estima uma economia de R$ 0,13 por litro nas bombas.
Em relação à gasolina, essa foi a maior redução entre as três feitas de forma consecutiva no mês de julho. Amenizar os combustíveis tem sido algo frequente na política da estatal, pois, o diesel também apresenta histórico recente de baixa. Neste mês já são duas reduções seguidas. No início de agosto, o valor praticado era R$ 5,61, porém já está em R$ 5,19, R$ 0,42 a menos.
De acordo com a empresa “Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, informa a companhia.
Uma das pautas mais debatidas no Congresso e pelo governo federal este ano, é a redução dos combustíveis. Essa baixa para o consumidor já vem desde que a lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), no fim de junho, limita o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
O preço médio da gasolina caiu de R$ 7,39 para R$ 6,07, segundo a instituição que monitora os preços dos combustíveis no país, Agência Nacional de Petróleo (ANP). Em proporção bem menor que a gasolina, o preço do diesel também foi afetado pela nova lei, pois não apresentava impostos federais e a contribuição estadual era menor que o ICMS. Com os cortes tributários, o derivado caiu apenas 1,2%.
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